Seminário de Mobilização para os Ecossistemas de MontanhaAno Internacional das MontanhasAgenda 21, Capítulo 13Links da Montanha


PLANETA MONTANHA, DESDE QUITO

Terminou domingo dia 22 de setembro o II Encontro Mundial de  Moradores de Montanha, realizado em Quito, Equador. Fomos em torno de  450 participantes de todos os continentes, com presenças marcantes  dos indígenas da América Latina, povos das montanhas asiáticas e  delegação européia.

O encontro revelou algumas surpresas: a grande capacidade de  articulação e representação política dos povos dos paises andinos, a  falta de mulheres na representação européia, a necessidade de  aprofundar as questões de macro economia/política mundial e a  presença, finalmente, do Brasil no cenário das montanhas mundiais.

Nossa presença possibilitou apresentar em plenário um rápido panorama  das montanhas brasileiras e do esforço coletivo de mobilização iniciado nesse  ano, que contou com parceiros de peso, como Ibama, IEF e INB, entre outros. O sorriso dos jovens de montanha, os campos da Mantiqueira e as imagens de neve no conhecido pais tropical alegraram e surpreenderam a todos.

Como era de se esperar, os indianos reforçaram o papel das montanhas  na construção e alimentação da espiritualidade, no que foram  imediatamente apoiados pelos indígenas sul americanos. Na abertura  quase formal do evento uma bela surpresa: a delegação boliviana,  vestida com os trajes típicos das altas montanhas, distribuiu folhas  de coca para todos mascarem, lembrando a importância da planta em sua  vida, historia e cultura - e a enorme distancia que a separa da droga  conhecida por cocaína.  

O evento também aprovou, em plenária, a proposta de se realizar oficinas de discussão sobre os ecossistemas de montanha no Fórum Social Mundial, a partir de um processo participativo de comunicação, por meio de um fórum eletrônico multi-lingüe. Esta aprovação amplia significativamente o alcance e as perspectivas do projeto Gente e Montanhas (www.crescentefertil.org.br/gentemontanas), desenvolvido pela Crescente Fértil no marco da Aliança por um mundo responsável, plural e solidário.

Apesar da linha do Equador e do sol a pino, em Quito os quase 3 mil metros garantem um ar que baixa dos 20 aos 8 graus em poucos minutos.Vulcões sempre nevados,  com 6 mil metros de altitude, rodeiam a cidade, cheia de casarões  coloniais, prédios modernos, becos, turistas, montanhistas de todo o  mundo, mendigos e um transito caótico.

Luis Felipe Cesar, Quito
Felipe@crescentefertil.org.br

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