Seminário de Mobilização para os Ecossistemas de MontanhaAno Internacional das MontanhasAgenda 21, Capítulo 13Links da Montanha



Fórum Eletrônico
MONTANHAS BRASIL

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Mensagens de 4 a 15 de julho

----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 04, 2002 7:16 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Início do Fórum "Montanhas Brasil"
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Caros colegas,
Estamos dando início ao fórum eletrônico "Montanhas Brasil". 
O fórum é um espaço de articulação para contribuir na mobilização nacional em torno da importância planetária das áreas de montanhas e da necessidade de uma gestão participativa para a sustentabilidade desses ecossistemas. 
O foco são as pessoas, as iniciativas e a organização da sociedade em torno do ecodesenvolvimento das montanhas.  
 O enfoque é de longo prazo e processual. 
 "Caminante no hay camino, se hace camino al andar..."
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Em agosto de 2002, realizaremos o I Encontro "Ecodesenvolvimento de Montanhas", no Parque Nacional do Itatiaia, como ponto de partida para o compartilhar de experiências, a discussão e a ação... como realizar, afinal, um movimento de mobilização nacional?  
Até lá, estaremos usando o fórum eletrônico para preparar o evento de forma participativa e para nos conhecermos melhor.  Com esse intuito, segue a programação premilinar do evento e, brevemente, alguns resumos de experiências já inscritas para apresentação.  Sua participação é valiosa!
"Somos todos gente de montanha"
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O fórum eletrônico "Montanhas Brasil" começa com 100 participantes.
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Equipe Técnica do Evento: André Vieira Ramos de Assis (andrevra@bol.com.br), Ednilda Bayde Teixeira (ednilda.bayde@terra.com.br), Isabel de Andrade Pinto (aim.isabel@terra.com.br), Joana Pires Luiz da Costa (joana@novanet.com.br), Kátia Torres Ribeiro (katiatribeiro@bol.com.br), Luis Felipe Cesar (felipe@crescentefertil.org.br
MAIS INFORMAÇÕES NO SITE www.itatiaia.org.br
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Isabel de Andrade Pinto
Colina/Itamonte
email: aim.isabel@terra.com.br
fone: (35) 91138297
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 05, 2002 8:08 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Gente de montanha
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A importância da gente de montanha.
"A comemoração do Ano Internacional das Montanhas no âmbito nacional é importante porque os países têm o poder de formular leis e políticas com o objetivo de garantir o desenvolvimento sustentável das zonas de montanha, que se desenvolvem com a plena participação de seus moradores.  Os moradores das montanhas são os guardiões dos ecossistemas de montanha e são eles que vivem mais perto das consequências da destruição dos mesmos.  Seu conhecimento, perspectivas e participação são vitais para o êxito de qualquer esforço destinado a proteger o meio ambiente das montanhas e aliviar a pobreza."
Unidade de Coordenação para o Ano Internacional das Montanhas
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 05, 2002 1:16 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Gente de Montanha
Olha o casamento de Jose Rufino Braquiária com Maria Capim Gordura de Pasto, na Colina ! Os noivos ganharam um porquinho, esta galinha, e uma marmita para almoçar a caminho da roça ...

Fica a pergunta: como fazer esse movimento do AIM chegar até nossa gente na montanha ?
 
----- Original Message -----
From: Zen <flzen@yahoo.com.br>
Sent: Friday, July 05, 2002 8:48 AM
Subject: [Montanhas Brasil] RES: Gente de montanha
> Galera,
>
> Encaminho matéria do Econews sobre Certificação em Ecoturismo, que poderá
> ser uma ferramenta importante na preservação das montanhas ao criar
> referencias de qualidade para as empresas de ecoturismo nem sempre muito
> responsáveis.
>
> Um abraço
>
> Flávio Zen
> IERJ - Inst. de Ecoturismo do Rio de Janeiro
> www.ierj.kit.net
> www.infotrilhas.hpg.com.br
> mailto:flzen@yahoo.com.br>
> (21) 9912 2416 2696 4101
>
>
> ------------------
> CONSELHO BRASILEIRO DE TURISMO SUSTENTÁVEL
>
> Introdução
> O Processo da Certificação
> Por quê Certificação em Turismo?
> Principais Suposições Associadas à Certificação em Turismo Sustentável
> A Certificação do Turismo no Brasil
> O Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável - CBTS
> Objetivo geral da proposta do CBTS
> Objetivos específicos da proposta do CBTS
> Introdução
>
> A Certificação é uma ferramenta que tem por objetivo identificar ou atestar
> determinada qualidade de um produto ou de seu processo de produção. Para
> garantir credibilidade, deve ser independente tecnicamente consistente, não
> discriminatória, transparente e voluntária.
>
> A Certificação do Turismo Sustentável é um mecanismo não governamental e
> voluntário de controle social sobre a origem de produtos turísticos,
> baseados numa avaliação independente dos aspectos sociais, econômicos e
> ambientais de projetos de infra-estrutura e operações turísticas, que devem
> seguir padrões descritos no conjunto de Princípios e Critérios elaborados
> pelo Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável (CBTS). Esta avaliação é
> realizada na prática utilizando-se uma matriz de indicadores de qualidade
> social, econômica e ambiental de forma regionalizada. Basicamente, o
> objetivo da certificação, ou seja, o componente da atividade turística a ser
> certificado deve ser caracterizado por ser ambientalmente adequado,
> economicamente viável e socialmente justo.
> O Processo da Certificação
>
> A certificação permite enviar ao comprador do produto ou serviço turístico
> uma mensagem simples sobre sua qualidade e/ou característica.
>
> Para que a mensagem seja atestada é necessário que um organismo independente
> realize uma verificação da qualidade ou característica, declarada pelo
> empreendedor. A verificação é feita pelo certificador.
>
> Para garantir o bom funcionamento da certificação, existe um organismo
> controlador, chamado Credenciador (no caso brasileiro, o CBTS), que define
> as regras e media o processo. O credenciador controla o certificador e os
> demais atores da certificação.
> Por quê Certificação em Turismo?
>
> O progressivo debate em torno das questões ambientais, que teve seu início
> na década de 60 e vem se intensificando ano a ano, está fazendo com que a
> sociedade de forma geral fique mais atenta aos hábitos diários e aos
> impactos destes hábitos no meio ambiente. Houve a socialização da
> "consciência ambiental", antes limitada a um reduzido número de pessoas,
> como cientistas, ativistas ambientais e funcionários de órgão ambientais
> (Kalafatis, Pollard, East, & Tsogas, 1999; Straughan & Roberts, 1999). Este
> aumento da consciência ambiental deu origem a um novo segmento do mercado
> composto por consumidores com atitudes positivas em relação a "produtos
> verdes" ou a adoção de ética no consumo (Chon & Singh, 1995; Gobbi, 2000,
> Martin & Simintiras, 1995; Miles, Munilla, & Russell, 1997; Polonsky &
> Ottman, 1998; Strong, 1996; Yam-Tang & Chan, 1998).
>
> Percebendo esta mudança nas atitudes do consumidor, diferentes setores
> industriais e comerciais começaram a desenvolver estratégias de marketing e
> produção para adequar seus produtos a padrões ambientais, ou produtos
> ambientalmente corretos, os "produtos verdes". Como exemplo, entre 1990 e
> 1995 , no Reino Unido os números de produtos verdes lançados no mercado
> aumentou em 2000 por cento (Salzman, 1991, in Martin & Simintiras, 1995).
> Nos Estados Unidos, um estudo da Green Market Alert verificou que quase 13
> por cento de todos os novos produtos lançados eram associados a produtos
> verdes, sendo que este número crescia para 41 por cento em relação a
> produtos direcionados ao uso residencial (Vlosky, Ozanne, & Fontenot, 1999).
>
> Embora uma parte das empresas e organizações tenha desenvolvido produtos
> menos impactantes ou sustentáveis, várias outras criaram produtos com falsas
> características ambientais ou falsamente "esverdearam" seus produtos, por
> meio de campanhas de marketing para atrair consumidores mais conscientes
> (Martin & Simintiras, 1995). No caso do turismo, Mihalic (1996) descreve
> este fenômeno como "eco-determinantes" para o turismo", quando empresas,
> especialmente agências e operadoras, tentam ampliar o efeito de marketing de
> seus produtos turísticos através da associação destes com certas palavras,
> como turismo ecológico, natural, romântico, alternativo, humano, leve ou
> ativo. Ao fazer isto, estes empreendimentos auto caracterizam seus produtos
> como verdes mesmo que os mesmos não atendam a nenhum requerimento para que
> sejam classificados como ambientalmente corretos.
>
> A necessidade de produtos sustentáveis, a maior consciência do consumidor e
> o falso uso de eco-determinantes são, portanto, os maiores argumentos a
> favor de programas de certificação. Objetivando propiciar aos
> empreendimentos uma forma de diferenciar produtos realmente verdes (ou
> sustentáveis) dos falsamente verdes, e, conseqüentemente, atrair o mercado
> consumidor mais consciente, várias organizações tem implementado programas
> de certificação ambiental para diversos produtos, como madeira (Lucier &
> Shepard, 1997; Vlosky et al., 1999) e café (Gobbi, 2000).
>
> Embora seja ainda um fenômeno relativamente recente na indústria do turismo,
> de acordo com um estudo recente sobre programas de certificação da atividade
> elaborado a pedido do WWF-UK, estima-se que mais de uma centena de selos
> internacionais, nacionais ou regionais estejam sendo removidos para
> potencias consumidores (Synergy, 2000). Este grande número de programas de
> certificação já implementados demonstra a importância desta estratégia para
> a indústria do turismo e para os objetivos de sustentabilidade.
> Principais Suposições Associadas à Certificação em Turismo Sustentável
>
> Pode-se afirmar que os programas de certificação em turismo têm como
> objetivo promover a sustentabilidade da atividade por meio do aumento da
> competitividade de produtos ou destinos turísticos ambientalmente adequados.
>
> Os sistemas de certificação em turismo sustentável buscam fazer com que
> tanto os produtos verdes como os que não são ambientalmente corretos
> (incluindo os "falsos verdes") se afiliem a programas de certificação
> motivados pelo ganho em competitividade no mercado, levando a uma mudança
> progressiva em favor da maior sustentabilidade de produtos ou destinos
> turísticos. Esta afirmativa é sustentada pelos seguintes fatos.
> 1. Um produto ou destino turístico somente será certificado se atender a
> critérios definidos pela organização certificadora.
> 2. Turistas ambientalmente conscientes vão dar preferência a produtos ou
> destinos turísticos certificados em detrimento dos não certificados.
> 3. Motivados pela possibilidade de maior competitividade, produtos e
> destinos turísticos vão procurar atender a critérios de certificação em
> turismo sustentável.
> A Certificação do Turismo no Brasil
>
> O Brasil detém significativa e reconhecida experiência em certificação
> florestal (FSC), desenvolvida com grande sucesso pelo Imaflora, porém na
> área de turismo, apenas algumas iniciativas que envolvem a certificação
> ambiental de produtos e serviços foram identificadas. No caso da
> certificação do turismo, a consolidação de sua credibilidade perante o
> mercado turístico e o consumidor tem sido dificultada pelo fato de os
> programas existentes direcionarem seu foco apenas para um tema ou região
> específicos.
>
> Com o objetivo de desenvolver e executar, de forma independente, um processo
> abrangente e participativo para o desenvolvimento da Certificação para o
> Turismo Sustentável, reuniram-se em um grupo de trabalho técnicos
> especialistas em turismo, acadêmicos, e ONGs ambientalistas e
> conservacionistas, como a Imaflora e as Fundações SOS Mata Atlântica e WWF
> Brasil.
>
> Este grupo, que se reúne desde novembro de 2000, vem coordenando o processo
> de certificação, considerando:
> o a indústria turística como um todo e não somente atividades setoriais;
> o a sintonia com a estratégia internacional para certificação do turismo
> sustentável;
> o a promoção de uma coalizão entre ONGs academia, mercado, comunidades e
> governos, em todos os níveis para estabelecer estratégias e a concepção de
> um Plano Nacional para a Certificação do Turismo Sustentável e a conseqüente
> definição dos Padrões de Certificação de Sustentabilidade para a atividade
> turística.
> O Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável - CBTS
>
> O CBTS tem como objetivo planejar e implementar uma estratégia de
> certificação que seja participativa, independente e voluntária, sempre em
> consonância com a iniciativa internacional. A criação deste ente
> credenciador proporcionará ao processo representatividade dos setores
> sociais, ambientais e econômicos envolvidos com o turismo no Brasil para a
> formulação de seus padrões de desempenho para a sustentabilidade.
>
> O CBTS será o órgão que possuirá a independência e a legitimidade para
> propor, executar, avaliar e monitorar a proposta de certificação do turismo
> no Brasil, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento sustentável do
> setor.
> Objetivo geral da proposta do CBTS
>
> Desenvolver e implementar uma metodologia para a certificação do turismo
> sustentável no Brasil baseada nos desempenhos econômico, social e ambiental
> de produtos, serviços e destinos turísticos e com caráter independente
> (desenvolvido e controlado pela sociedade), tecnicamente consistente
> (embasamento técnico-científico), não-discriminatória (de setores ou de
> escalas produtivas), transparente (participação e divulgação ampla do
> processo) e voluntária (participação não obrigatória).
> Objetivos específicos da proposta do CBTS
>
> - Implantar o Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável como órgão
> executivo e consultivo da certificação, e também promotor e controlador do
> processo; - Desenvolver estudos para garantir a participação ampla do
> pequeno e médio empresário, apoiando projetos complementares em capacitação
> e estruturando um fundo de parcerias para financiamento;
>
> - Desenvolver os padrões de sustentabilidade do turismo, adequados à
> realidade do mercado brasileiro e construídos a partir de uma base de
> indicadores ecológicos e sócio-culturais amplamente aceitos;
>
> - Elaborar estudos que visem definir critérios mínimos de participação, tal
> como um sistema de pontuação ou graduação, podendo estimular a adesão do
> mercado e seu avanço para melhores níveis de sustentabilidade;
>
> - Manter a estratégia brasileira em sintonia com a iniciativa internacional
> para a certificação do turismo sustentável, desenvolvidos pela Rainforest
> Alliance;
>
> - Acompanhar as atuais iniciativas em certificação setoriais, procurando
> estabelecer procedimentos comuns, visando o seu direcionamento para a
> proposta do CBTS;
>
> - Promover a capacitação e especialização de auditores em turismo
> sustentável, para avaliações de campo;
>
> - Desenvolver estudos e executar a implementação do plano de marketing
> institucional, focado na adesão do mercado (oferta e demanda) e na promoção
> dos empreendimentos certificados;
 
----- Original Message -----
From: Ronaldo Franzen NativO! <marumby@sossul.com.br>
Sent: Saturday, July 06, 2002 2:08 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Gente de montanha
Ola pessoal de montanha
Concordo com a mensagem do Zen!
desculpa nao estar sendo tao participativo mas estamos um tanto atarefados, manhana começa o curso do COSMO, 15 dias d Marumbi, devo vir pra City na quarta? e escrevo com mais calma, por hora vou colar abaixo o q estamos agitando pra antes do nosso encontro...Os Cariocas ja fizeram, os Paulistas tambem, os Gauchos estao peleanso, por aqui vamos nos unindo...
Saudações montanhisticas
Ronaldo Franzen NativO!
CLUBE PARANAENSE DE MONTANHISMO
Associação Civil sem fins lucrativos,
Fundado no dia 08 de junho de 1978
de Utilidade Pública Estadual pela Lei n.º 7895 de 1984.
Site: www.cpm.hpg.com.br
Ref.: Semana da Montanha do Paraná 2002.
Cronograma da Semana da Montanha do Paraná 2002
Dia 30/07:     19 hs, Abertura da Exposição dos painéis das Ongs convidadas.
( terça)           CPM, AMC, COSMO, SPVS, AMA BAITACA, AM Marumbi, Mater Natura,
UEB, Equilíbrio Natural, 
20 hs, Abertura oficial: "Semana da Montanha do Paraná."
Apresentação do Ano Internacional das Montanhas
Agenda 21 Desenvolvimento Sustentável das Montanhas
Convidados: Sr. Prefeito Cássio Tanigushi e outras autoridades.
(SEMA, IAP, BPFLO, CB, PM, COE)
21 hs, Iniciação ao Montanhismo e Escalada em Rocha
Convidados: Representantes dos Clubes de Montanha.
Dia 31/07:  18 hs, vídeo - " A Conquista do Everest Por Uma Expedição Sulamericana."
( quarta)      19 hs, Programa de Proteção da Floresta Atlântica
Convidado: Valmir Augusto Detzel, Coordenador Geral do Pró-Atlântica.
20 hs, "Áreas Protegidas da Serra do Mar, Corredores Ecológicos."
Convidado: Tadeu Mota, Diretor de Biodiversidade do IAP.
21 hs, Escalada em Gelo e Alta Montanha.
Convidado: Gil Piekarz
Dia 01/08:     18 hs, vídeo - "Quem é que vai Cuidar da Serra do Mar"
( quinta)        19 hs, mesa redonda, "Federação Paranaense de Montanhismo."
Convidados: Representantes das associações e empresas de montanha.
CPM, AMC, COSMO, SPVS, AMA BAITACA, Campo Base, Jaguati,
Marumby Montanhismo, Estilo Aventura, Garra Patas.
Dia 02/08:     19 hs, "Conduta consciente em Áreas de Montanha."
(sexta)        Convidado: Maurício Savi
20 hs, Corpo de Socorro em Montanha - COSMO
Convidado: Ernesto Goldfarb, Coordenador Técnico do Corpo de Socorro
em Montanha do Parque Estadual Marumbi.
21 hs, Encerramento com os resultados do evento.
Comissão organizadora.
22 hs, Confraternização dos participantes.
Local: Secretaria Estadual da Cultura
Auditório Bento Munhoz da Rocha
"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". (Cap. VI, Art. 225 - Constituição Federal - 1988).
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 06, 2002 2:49 PM
Subject: [Montanhas Brasil] encaminhando...
> encaminhando...
>
>
> > Eles poderiam ter um filho que se chamasse
> > Araucariano Perdabica da Colina
> > e outro chamado
> > Nojatobá Subiuo Muriqui
> > e uma filha
> > Agalinha Nãoé Ogavião
> > e quem sabe surgiria um conto...
> >
> > "O contar estórias, assim como cantar e rezar, serve como um ato
> cerimonial,
> > um modo ancestral e necessário de falar que leva ao enraizamento terreno
> > na linguagem humana"
> > Acho que eu não traduzi bem...
> > "The telling of stories, like singing and praying, would seem to be an
> almost
> > ceremonial act, an ancient and necessary mode of speech that tends the
> earthly
> > rootedness of human language."
> > Peter Brook in The Empty Space, 1968
> >
> > inté
> > Brenner
> >
> >
> Em resposta das mensagemns de joana:
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 07, 2002 5:42 PM
Subject: [Montanhas Brasil] apresentação
Convidamos os participantes do fórum "Montanhas Brasil" a se apresentarem aos demais.
"Somos todos gente de montanha"
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Oi pessoal,
Moro na Colina, em Itamonte, desde o início do século.  Sou bióloga e educadora.  Adoro as montanhas e a Serra da Mantiqueira, o que mais gosto mesmo é visitar os diferentes lugares, as diferentes pessoas.  Milhares de lugares e gentes únicas num mar de diversidade.  Preservar essa diversidade é um desafio imenso, exige reflexão e ação.  Estarei junto com vocês animando esse fórum que espero nos ajude a refletir e agir.
Abraços a todos,
Isabel
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Sou Luis Felipe Cesar, coordenador de projetos ambientais da ONG Crescente Fértil. Vivo na Serrinha do Alambari, que é uma APA do município de Resende-RJ. Sou quase vizinho do Parque Nacional do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira. Trabalho com apicultura, arborização e diversos projetos na área do meio ambiente. Estou especialmente motivado com o Ano Internacional das Montanhas e as possibilidades proporcionadas por esse processo de mobilização mundial e nacional, onde o mais importante é o encontro, virtual e presencial, dos moradores das montanhas. Amo as florestas, as montanhas e seus diversos habitantes.
Abraços,
Felipe
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Olá!
Moro na Serrinha do Alambari, uma APA  do município de Resende, localizada no entorno do Parque Nacional do Itatiaia.
Sou biológa e adoro a vida na montanha.
Estarei fazendo parte da equipe de infraestrutura do evento de mobilização no Parque Nacional do Itatiaia.
Já estamos planejando um evento bem aconchegante com cheiro e sabor da montanha.
Aguardo vocês em Agosto no Parque.
Abraços, Ednilda
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Meu nome é André Vieira Ramos de Assis, sou engenheiro agrônomo e moro na Fazenda Serra do Bispo, em Bocaina de Minas, Trabalho no Ministério da Agricultura e como voluntário em diversas iniciativas de desenvolvimento rural sustentável, já trabalhei tb com reforma agrária e venho me dedicando a contribuir com o estudo da sustentabilidade das unidades produtivas encravadas nas montanhas.
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Oi gente,
Meu nome é Joana Luiz da Costa, moro na Colina - Itamonte. Sou agrônoma e mestranda do CPDA/UFRRJ, onde estudo o (des)envolvimento na montanha, o que implica também em nosso próprio envolvimento... por isso espero que nossa oportunidade de interação seja aproveitada ao máximo, fortalecendo nossa união, o conhecimento disponibilizado, e nossa capacidade de ação. Bom começo de trabalho para todos nós!
Abraços 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 08, 2002 6:14 PM
Subject: [Montanhas Brasil] O QUE É UMA MONTANHA?
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O QUE É UMA MONTANHA?
Resolução n. 3003, de 20 de março de 2002
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe
são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto nas Leis nos 4.771, de 15 de setembro e 1965, 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e o seu Regimento Interno, e Considerando a função sócio-ambiental da propriedade prevista nos arts. 5º, inciso XXIII, 170, inciso VI, 182, § 2º, 186, inciso II e 225 da Constituição e os princípios da prevenção, da precaução e do poluidor-pagador;
Considerando a necessidade de regulamentar o art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, no que concerne às Áreas de Preservação Permanente;
Considerando as responsabilidades assumidas pelo Brasil por força da Convenção da Biodiversidade, de 1992, da Convenção Ramsar, de 1971 e da Convenção de Washington, de 1940, bem como os compromissos derivados da Declaração do Rio de Janeiro, de 1992;
Considerando que as Áreas de Preservação Permanente e outros espaços territoriais especialmente protegidos, como instrumentos de relevante interesse ambiental, integram o desenvolvimento sustentável, objetivo das presentes e futuras gerações, resolve:
Art. 1º Constitui objeto da presente Resolução o estabelecimento de parâmetros, definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente.
Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:
V - montanha: elevação do terreno com cota em relação a base superior a trezentos metros;
 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, July 09, 2002 10:19 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Inscrição e divulgação de experiências
Oi Pessoal,
As experiências cadastradas no evento serão divulgadas no website www.itatiaia.org.  Com isso, esperamos estar criando um espaço de divulgação e valorização do trabalho de todos.  O fórum é transdiciplinar e são bem vindas experiências de todos os setores, todas as áreas... é um espaço de diálogo.
Abaixo, como formatar o relato de sua experiência.
até,
Isabel
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INSCRIÇÃO - CADASTRO DE EXPERIÊNCIA
Para facilitar a inclusão do material no website, solicitamos que o resumo
seja enviado como anexo em formato Word Arial 12, até 30 linhas, com os
seguintes tópicos:
* Título
* Autor e Contato
* Objetivo
* Metodologia utilizada
* Resultado obtido e ampliado
* Quais os principais problemas identificados?
* Qual a principal dificuldade encontrada para a realização desta experiência?
* Em qual dos eixos temáticos listados abaixo a sua experiência pode ser agrupada?
1.      Alívio da pobreza e da fome;
2.      Proteção dos ecossistemas frágeis de montanha;
3.      Conservação da biodiversidade;
4.      Promoção da paz e da estabilidade;
5.      Promoção do bem estar, modos de vida tradicionais e oportunidades
         para as populações de montanha;
6.      Ajuda às comunidades de montanha na participação das decisões que
        afetam a sua vida e das futuras gerações;
Qualquer dúvida entre em contato pelo email montanhas2002@crescentefertil.org.br
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 08, 2002 11:15 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Mais apresentações
Olá pessoal,
Encaminho mais apresentações dos participantes do fórum... que bom saber de todos!!!!
abraços,
Isabel
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Oi Pessoal,
Meu nome é Vaneza e moro em Bagé, sul do RS. Sou informata, mas aplico meus conhecimentos na área ambiental. Sou presidente de uma ONG que desenvolve pequenos projetos de educação e preservação ambiental. Trabalho como voluntária no Instituto de Permacultura e Ecovilas da Pampa. É um projeto muito interessante que trata de um modelo sustentável de viver impactando o menos possivel o ambiente. Se alguém da galera das montanhas nunca ouviu falar sobre permacultura, pode visitar o site www.permacultura.org.br. Entrei no grupo das Montanhas porque acho que qualquer iniciativa na área de preservação e desenvolvimento sustentável deve ser apoiada e também porque quero aprender mais sobre montanhas. Aqui na região não tem muita montanha, alias nenhuma, mas tem a região das guaritas aqui pertinho (+-80 km) que é uma formação rochosa de milhões de anos muito linda e boa para escalada. Se alguém quiser conhecer, pode se hospedar aqui em casa. Um abraço a todos.
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Oi Gente da Montanha,
Sou Pedro Alberto Protasio, Empreendedor Social, estou feliz por participar desta iniciativa, sou um comtemplador das Montanhas, Montes e Colinas, estou participando como ouvinte, para aprender mais sobre os caminhos e possibilidades que existem para que se evolua a qualidade de vida dos habitantes das Montanhas, trabalho com alimentação ecológica e quero envolver os produtores das Montanhas em um movimento único e próspero na busca de uma sociedade mais Justa.
Coragem a todos.
Pedro
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Olá Pessoal,
Sou Rander Riceiri Mendes de Souza de Alagoa, sou Bacharel em Ciencias Contábeis, estudante de Direito, onde curso o quarto período e tenho como meu mentor em assuntos da montanha um grande amigos de todos, André Vieira, que já vi sua apresentação, fui secretario de meio ambiente, de turismo e agora tenho a incumbencia de secretariar o proprio prefeito,
me coloco a disposição, mesmo com a pouca idade e experiencia perto de tudo que já vi dos que estão na rede.
Atenciosamente,
 Rander Ricieri Mendes de Souza
Alagoa - MG
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Alo pessoal,
Sou de Passa Quatro, Sul de Minas...Terras Altas da Mantiqueira.
Sou engenheiro, presto serviços para a Xerox em Itatiaia durante a semana e
passo os fins de semana entre P4 e Itajubá onde tenho estadias e família.
Sou filho da Mantiqueira  e tenho tomado umas atitudes pessoais e outras em
grupo no sentido de dar uma força para as matas e as nascentes destas nossas
belas e preciosas montanhas.
Apoio qualquer evento neste mesmo sentido, Principalmente se for por este
"corredor montanhoso" que vai de Monte Verde a Airuoca (mais ou menos) ao
qual "pertenço"...
Um abração,
                      Kleber Rocha
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Olá pessoal,
Meu nome é André Freyesleben Ferreira,38, empresário, ambientalista e fotógrafo.
Moro em Florianópolis/SC.
Nossa Ilha capital é conhecida como um dos paraísos do Brasil e apesar de vivermos rodeados por esse imenso mar verde/azulado, todos os dias o sol poente encontra as montanhas na Serra do Tabuleiro. E é justo por esta proximidade com a região serrana que temos a chance de sair da beira do mar e chegar no Morro da Igreja a 1822 metros de altitude - no municipio de Urubici - em pouco mais de 2 horas de viagem. Nesta região costuma nevar durante o inverno propiciando espetáculos de rara beleza.
A hospitalidade do povo das montanhas também é um dos atrativos da região tão linda e ao mesmo tempo carente de infra-estrutura para o desenvolvimento do ecoturismo! Pois é nesta região que encontram-se as montanhas mais altas do Estado:situadas na Serra Geral, o Morro da Boa Vista(1827m), Morro da Bela Vista do Guizoni(1823m, Morro da Igreja(1822m)e o Morro do Campo dos Padres(1790m) formam o conjunto das mais belas elevações do Planalto Ocidental Catarinense. Uma região única e riquíssima do ponto de vista ambiental e paisagístico, abrigando nascentes, florestas de araucárias, campos naturais, escarpas monumentais e paisagens notáveis. Ameaçadas por madereiros e plantadores de pinus, sua preservação deverá constituir-se num símbolo para um Estado preocupado com o turismo, suas paisagens notáveis e a população das montanhas. Esta a minha intenção, lutar pela conservação e valorização deste Patrimônio Natural e Paisagístico no Sul do Brasil!
Abraços à todos
André Freyesleben Ferreira
andreff@matrix.com.br

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Sent: Tuesday, July 09, 2002 10:14 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Mais apresentações
Olá novamente pessoal,
Fico feliz em enviar-lhes mais apresentações e em constatar o ânimo e a diversidade dos participantes desse fórum... não é lindo nosso país e sua gente de montanha?
Abraços a todos,
Isabel
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Oi pessoal
Sou Katia Torres Ribeiro, montanhista há 20 anos e bióloga quase que por decorrência da ampla vivência nas montanhas. Tive a felicidade de fazer o doutorado no alto do Itatiaia, estudando a resistência das plantas ao frio, aos ventos, ao isolamento, e as relações dessas plantas com as de outros locais montanhosos. Agora estou tendo mais chance de conhecer as gentes de lá, que têm a liberadade de dizer que amam o lugar onde estão. As montanhas não são só paisagem, não são só lugar de lazer, e esse evento é uma grande
chance de mostrar que este país também pode ser visto como montanhoso, com uma complexidade humana e natural que tem de ser entendida e respeitada.
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Colegas da montanha,
Meu nome é Vinicius Benites e sou pesquisador da Embrapa Solos. Sou formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa onde fiz também a minha pós graduação. Em minha tese de mestrado estudei os solos em Campos de Altitude do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. Encontrei resultados tão interessantes que resolvi seguir o mesmo tema e na minha tese de Doutorado estudei os solos de várias unidades de conservação ao longo da Mantiqueira e do Espinhaço, entre estes os PN da Chapada Diamantina, da Serra do Cipó, do Caparaó e do Itatiaia, os PE de Ibitipoca, Itacolomi e Serra do Brigadeiro, além das RPPNs da Serra Verde e do Matutu. Sob o foco da ciência pude confirmar o quão importante são estes ambientes quanto a sua riqueza em biodiversidade e quanto a vasta informação que existe em relação ao solo e sua interação com os organismos.  Minha vontade agora é transmitir a todos interessados o que aprendi, e tornar de alguma forma útil a informação que acumulei nos últimos seis anos de minha vida: Tudo que puder fazer para ajudar na preservação destes ambientes e do restante deste nosso fabuloso planeta, virá de encontro ao meu objetivo nesta minha passagem na Terra.
Conto com vocês,
Vinicius
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Olá Galera das Montanhas,
Estou na Região Metropolitana de Curitiba - Paraná, onde estamos conseguindo preservar um pouco das montanhas da Mata Atlântica Brasileira. Sou Apoiador de todos os eventos ambientais preservacionistas, tanto que em um de meus livros, de auto-ajuda falo sobre o fascínio que a montanha, montes e elevações exercem sobre os seres humanos como se comprova através de vários eventos pelos quais passou a humanidade, as montanhas e elevações sempre estiveram presentes em nossas vidas, e, onde não existiam montanhas o homem as edificou: As pirâmides, Zigurates, torre de babel e muito mais...Filósofos, sensitivos, ufólogos, monges e espiritualistas principalmente os  orientais descrevem muito bem as energias circudantes nas montanhas e elevações. Por isso devemos preservar estes santuários naturais que nos foram cedidos temporáriamente por empréstimo.
Diante disso, parabenizo aos organizadores deste importante evento.
Grande Abraço à todos.
A.Villaca Torres - Advogado, Consultor Técnico Ambiental, partícipe de várias ONGs e escritor site: www.maxpark.com/abencoadas.horas.tristes livro em segunda edição, bem recomendado pelas comunidades de brasileiros residentes no exterior.
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Olá galera,
Meu nome é Flávio Zen, sou méd. veterinário, guia de ecoturismo e presidente do IERJ, Instituto de Ecoturismo do Rio de Janeiro, nossa ong é direcionada a inserir e patrocinar projetos de educação e preservação ambiental que envolvam guias e operadores de ecoturismo.
Como de coração, somos gente da montanha :)) acompanhamos com apreensão o impacto do ecoturismo nestes tempos de consumo desenfreado sem o necessário retorno ou preocupação conservacionista. Assim esperamos poder contribuir e aprender com todas iniciativas pela montanha. Mais infos sobre nosso trabalho em  www.ierj.kit.net e www.infotrilhas.hpg.com.br .
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Ôlá pessoal da Montanha! Aqui quem fala é o Antônio Leão. Sou guia nacional, credenciado pela Embratur e pelo Parque Nacional do Itatiaia e um membro convicto do Grupo Excursionista Agulhas Negras (GEAN). Moro há 12 anos na Serrinha - Resende/RJ e participo como voluntário no Projeto Monitor de Ecoturismo de Resende, do qual sou também o coordenador. Este trabalho pretende mapear e monitorar as trilhas de Resende e se baseia na mobilização de excursionistas, guias e moradores das áreas vizinhas aos nossos atrativos naturais. Atualmente temos 23 voluntários e 22 alunos. Mais informações no site: www.promonitor.hpg.ig.com.br
Saudações aos Irmãos da Montanha!
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 4:56 PM
Subject: [Montanhas Brasil] O QUE É UMA MONTANHA?
Cara Bel
Com a definição encaminhada não temos como evitar a
inclusão das favelas do Rio e toda sua problemática da
questão do AIM!!!!! (é só bricadeirinha)
Abraços
André
 
----- Original Message ----- 
Data: 10-07-2002 13:51:55
De: doladodela@bol.com.br
Para: montanhasbrasil@grupos.com.br
Assunto: [Montanhas Brasil] Re:O QUE É UMA MONTANHA?
Montanhistas,
É com prazer que estou recebendo e-mails de vocês. Eu moro a 1.900 m  de altitude na Serra do Papagaio em
Aiuruoca aonde tenho uma pousada o Abrigo do Lado de Lá. Estamos sendo infelizmente perseguidos por uns idiotas
do Ibama e do IEF de Minas, eu, a comunidade do Santo Daime em Baependi, e do Matutu que fazem divisas com as
minhas terras. É vegetação de campos de altitudes, matas de transição, etc...
Acontece que estão fazendo blitz de helicópteros e toda uma força tarefa pra multar sem dó. Não vêem o trabalho
ecológico que estamos fazendo. Só querem saber de multar. O pessoal do Vale do Matutu também estão
sofrendo represárias. Que país é esse que os destruidores da natureza estão aí soltinhos e nos
ecologistas somos perseguidos. Está saindo matéria direto na Globo EPTV de Varginha e J.de Fora.
Basta a esses falsos ecologistas do Ibama e IEF.
Chega!!!!!!!!!!!!!!
Mandem críticas para o Ibama de Itamonte MG e o IEF de Varginha pela falsa preocupação com o meio ambiente e
nos ajudem a parar com essas mentiras.
Meu site é: www.doladodela.com.br É aonde moro e aonde trabalho com a pousada.
Um grande abraço
Guilherme Figueiredo
 
----- Original Message -----
To: doladodela <doladodela@bol.com.br>
Cc: Luis Felipe Cesar <lfcesar@terra.com.br>
Sent: Wednesday, July 10, 2002 2:57 PM
Subject: En: [Montanhas Brasil] Moderação de mensagem
Olá Guilherme,
Nos conhecemos no Matutu e, se não me engano, te vi no show do Zé Ramalho lá em Itamonte.  Estou recebendo emails de todos os lados sobre os acontecimentos na Mantiqueira.  Acho importante vc poder dar sua versão, mas sugiro que dê uma pensada na forma de falar... agora temos que ter muita clareza em como agir, e agir juntos...  me preocupa que seu email dê margem a mais falatório e aumente a bola de neve. 
um abração,
Isabel.
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 9:10 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Chegando ao Forum
Rio de Janeiro, 10 de julho de 2002
Prezados companheiros
Como uma das fundadoras da Frente em Defesa da APA da Mantiqueira, e ex-secretária geral desta coalisão que foi tão ativa nos anos 90 e como presidente do Instituto Sul-Mineiro de Estudos e de Conservação da Natureza, é com imensa satisfação que assisto estas iniciativas em prol das nossas regiões montanhosas.
Espero poder interagir  intensamente e proveitosamente com os participantes deste forum.
Atenciosamente
Maria Cristina Weyland Vieira
Instituto Sul-Mineiro de Estudos e de Conservação da Natureza - Presidente
Instituto de Ecoturismo do Rio de Janeiro - Vice Presidente
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 5:18 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Apresentações
"Aprenda a ser guiado por sua consciência, o divino poder do discernimento dentro de você"
Paramahansa Yogananda
Olá pessoal,
O Antônio Leão avisa que o site do Projeto Monitor de Ecoturismo de Resende foi alterado de www.promonitor.hpg.ig.com.br para http://www.projetomonitor.hpg.ig.com.br
Abaixo, mais apresentações... : )
Isabel
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Me chamo Brenner, trago o diploma de bach. em Ciência da Computação pela UFSCar (São Carlos). Já no último ano (1999) trabalhava com SIG (Arborização Urbana) junto ao LAPA (Lab.Análise e Planejamento Ambiental) depois passei pela Alemanha também com SIG (Poluição do Ar). Desde então tenho estudado muito sobre Biologia, Ecologia e Meio Ambiente. Tive uma experiência de trabalho com geotecnologias e Meio Ambiente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul durante um ano.  Agora vim fazer mestrado no INPE (Sensoriamento Remoto) e minha área de estudo é o ecossistema da Serra da Mantiqueira.  Orientado pelo prof.Dr Dalton Morisson Valeriano desenvolvemos atualmente o trabalho entitulado: SELEÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES EM REGIÕES MONTANHOSAS PARA ESTUDOS ECOLÓGICOS DE MANEJO FLORESTAL E DE IMPACTOS CAUSADOS POR MUDANÇAS GLOBAIS.
Sou natural de Itajubá-MG, aqui pertinho e espero poder ajudar.
Saudações,
Brenner
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Olá gente,
          Meu nome é Antonia Samir,nasci e sempre vivi aqui em Brasília,em uma cidade satélite,tive pouca oportunidade de viajar e conhecer as terras altas desse meu país,porém amo e defendo cada iniciativa na área de preservação ambiental.  Eu tenho 42 anos,tenho duas filhas e tinha desistido de estudar,andava só aguardando a aposentadoria, lia muito sobre meio ambiente, mas como mera curiosa sobre o que vinha ocorrendo,um dia resolvi ,lendo um jornal,tentar entrar em um Mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental,surpreendentemente fui bem classificada,cursei ,defendi minha dissertação e conheci um grupo , com o qual trabalho,que são os coletores de plantas ornamentais do cerrado,que é meu povo das flores,minha vida agora tem outro sentido,amo saber que posso,que estou ativa,que estou ajudando no resgate do nosso planeta.  Me escrevam,quero muito poder estar aí com vocês.
        Beijos carinhosos e fraternos em todos.
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Ola gente de Montanha
Meu nome é Ronaldo Franzen Jr.(NativO!), sou de Curitiba, Paraná. Frequento as Montanhas desde 1980, participo voluntariamente desde 1983 do Clube Paranaense de Montanhismo - CPM (www.cpm.hpg.com.br) , onde realizamos varios trabalhos na Serra do Mar, desde conscientização dos frequentadores a mutirões de coleta de lixo e arrumações das trilhas. Pelo CPM ministramos cursos de Iniciação ao Montanhismo e Escalada em Rocha. Participo tambem desde a fundação em 1996 do Corpo de Socorro em Montanha - COSMO (www.cosmo.org.br) , em funcionamento no Parque Estadual Marumbi. Profissionalmente tenho uma empresa a Marumby Montanhismo, onde ministro os mesmos cursos do CPM , mais Escursionismo de Mínimo Impacto, Escalada em Gelo (www.altastierras.com) Trabalho Seguro em Altura, Tecnicas em Ambiente Vertical e Resgate em AmbienteVertical. Sou instrutor do SENAC-SP de Busca e Resgate do Curso de Guarda Parques.
Espero poder colaborar com o que for possivel na preservação das Montanhas.
Saudações Montanhisticas, NativO!
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Olá!
Meu no nome é Renato Mangolin, tenho 24 anos e sou biólogo. Durante a minha graduação na UERJ trabalhei com a ecologia de pequenos mamíferos. Com a ajuda de um financiamento da Bat Conservation comecei um trabalho com a dispersão de sementes por morcegos. Agora, neste ano, estou um pouco voltado para o lado da educação. Trabalho com o ensino infantil em uma escola do Leblon e no reflorestamento de áreas de restinga, com a Fundação Parques e Jardins. Através da Crescente Fértil, pude participar do projeto Integrando Ações na Mantiqueira, ministrando aulas para os jovens da Serrinha do Alambari. Estou feliz com os resultados que estamos obtendo e gostaria de poder ajudar ainda mais... Assim como todos, estou disposto a participar deste forum trocando conhecimentos e experiências que visem a consevação desses ecossistemas montanhosos...
Paz a todos,
Renato Mangolin.
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Convidamos os participantes do fórum "Montanhas Brasil"
a se apresentarem aos demais.
"Somos todos gente de montanha"
 
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Sent: Thursday, July 11, 2002 6:26 AM
Subject: [Montanhas Brasil] As montanhas são importantes mas...
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As montanhas são importantes
Nas montanhas atuam muitos fatores, ligados entre sí, que repercutem no meio ambiente e no bem-estar de todos, não somente dos moradores das montanhas mas também nos moradores das terras baixas.  Para entender e apreciar as montanhas é necessário enxergá-las como sistemas orgánicos profundamente ligados a nós e a todos os ecossistemas do mundo.
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Porque as montanhas recebem pouca atenção política e legislativa.
Os moradores das montanhas frequentemente carecem de influencia política.  Não são urbanos, muitos são extremamente pobres e não são o suficientemente numerosos para formar uma massa crítica.  Além disso, os habitantes das montanhas encontram-se limitados pelo isolamento físico, as diferenças linguísticas e por falta de serviços de transporte e comunicação.
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Unidade de Coordenação para o Ano Internacional das Montanhas
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 11, 2002 9:07 AM
Subject: [Montanhas Brasil] RES: Acontecimentos do AIM
Não desprezando as pessoas das montanhas, mas para mim, a maior importância
das montanhas com relação à vida em si é que nas montanhas estão as
nascentes, a água que desce formando os nossos rios e esparramando mais vida
ao seu percurso, nos alimentando, aos pássaros, aos peixes, a fauna e flora
enfim.
Até nos dando o prazer de ouvir seu burburinho sonoro...
Então quando amparamos as montanhas estamos paralelamente trabalhando pela
salvação das águas, poderia se chamar Ano das Montanhas e das Águas...
(sic)...
Um abração montanhoso,
Kleber
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 11, 2002 12:39 PM
Subject: [Montanhas Brasil] A água das montanhas
A água das montanhas
Frequentemente, se diz que as montanhas são "depósitos de água" da natureza.  Graças a seu tamanho e forma, as montanhas interceptam o ar que circula pelo planeta, este sobe a alturas onde se condensa, formando nuvens que produzem chuva e neve.  O curso superior de todos os principais rios do mundo - desde o rio Grande ao Nilo - está nas montanhas.  Por isso, mais da metade da população mundial depende da água das montanhas, com a qual produz alimentos, eletricidade, faz funcionar a indústria e, o mais importante, mata a sede.  O crescimento demográfico e a demanda de água aumentam, crescendo assim a possibilidade de conflito.  Nunca antes foi tão importante uma gestão cuidadosa dos ecossistemas das montanhas e dos recursos hídricos que elas mantêm, para nossa segurança e sobrevivência a longo prazo.
Adaptação resumida de texto das Nações Unidas.
 
----- Original Message -----
From: Cláudio Bruna <stranho@netpoint.com.br>
Sent: Friday, July 12, 2002 12:08 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Um pouco atrasado
Colegas do grupo,
De início, peço perdão por estar me apresentando só agora.
Meu nome é Cláudio Bruna sou agrônomo formado pela  ESALQ-USP, há quinze anos trabalhando com a criação de búfalos no município de Natividade da Serra-SP, junto a reserva florestal da Serra do Mar.
Desde o fim do ano passado sou vice-presidente do então fundado Grupo Águas e Montanhas, que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento do município; através principalmente do turismo e do desenvolvimento sustentável da agricultura.
Tenho, pessoalmente, a convicção de  que a preservação dos recursos naturais deve iniciar pela valorização dos indivíduos que formam as comunidades próximas a estes. Tenho observado com felicidade que essa tem sido a tônica nos projetos suportados pela FAO. E gostaria de ver as atividades preservacionistas , também no Brasil, sendo enxergadas por esse prisma.
Saudações
Cláudio
 
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 12, 2002 1:33 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Itatiaia no inverno
> Amigos do Grupo,
> encaminho matéria do Estadão.com.br vinculada em 02 de Julho sobre o inverno em Itatiaia.
> abraços
> André Freyesleben
>
> Natureza acolhedora em Itatiaia
>
> Itatiaia - Os caxinguelês dão as boas-vindas aos hóspedes do Hotel do Ypê por volta das 7 horas. A 1.250 metros de altitude, no Parque Nacional de Itatiaia, eles correm de um lado para o outro, sobem e descem as árvores rapidamente. Ariscos, os pequenos "esquilos" observam e, em seguida, fogem durante a tentativa de aproximação.
>
> Logo, três crianças, Altino Augusto Nunes Madeira, de 10 anos, e os irmãos Felipe e Letícia Guedes Sacutti, de 10 e 6 anos, respectivamente, descem dos chalés com os pais para o café da manhã e "enlouquecem" na presença dos bichinhos. Vão ao restaurante, mas, em vez de tomar o café, pegam biscoitos e saem. Ansiosos, esperam pelos caxinguelês. Os que chegam primeiro levam vantagem e agarram a bolacha das mãos das crianças, fascinadas com a possibilidade de tocá-los.
>
> Este é só o aperitivo entre tantas outras atrações do Parque Nacional de Itatiaia, criado em 1937, o primeiro do gênero no País. Além de boas opções de hospedagem e do frio constante, reúne centenas de espécies de flores, árvores, animais e insetos. A exemplo de alguns tipos de macacos e das onças, muitos animais vivem na mata fechada e fogem do contato com os visitantes.
>
> Esse paraíso verde, de 30 mil hectares, também conta com cachoeiras e boas trilhas para caminhadas. A pedagoga Rosemeire Madeira ressalta a importância de um lugar como o parque para as crianças. "Eles têm um contato próximo com a natureza, podem conhecer cachoeiras e ver tudo aquilo que lêem nos livros", diz.
>
> Museu - Um começo animador é o Museu da Fauna e da Flora. Lá, pode-se admirar centenas de flores, plantas e animais que familiarizam os visitantes com as riquezas da reserva. Inicia-se o passeio pela calçada da fauna. O trocadilho refere-se ao nome dado a uma espécie de "calçada da fama dos bichos", onde registra-se a marca das patas das principais espécies do parque.
>
> A seguir, vem o memorial de animais empalhados. O ar de indignação toma conta de muitos turistas, mas um comunicado na porta avisa que essa era uma prática antiga de museus que não é mais utilizada. E lembra: "esses animais foram encontrados mortos por causas naturais ou por caçadores". Lembranças de tempos em que os caçadores ainda visitavam o parque e a fiscalização era nula.
>
> Hoje é diferente, mas alguns problemas persistem. O gerente do parque, Léo Nascimento, está há dois anos e meio no cargo e tem dificuldades para conter ações predatórias. Segundo ele, o pouco número de fiscais - quatro pessoas para 30 mil hectares - dificulta o trabalho.
>
> Outro problema do local é o grande número de propriedades particulares, responsáveis por 20 mil hectares. A extração de palmitos é uma das preocupações. "O palmito-jussara, em extinção, representa 40% do vegetal do parque e é fonte de alimento para muitos animais", conta. "A extração pode causar um desastre ecológico."
>
> Cachoeiras - O ecoturismo de contemplação é feito em trilhas e quedas-d´água. São muitas opções, duas de visita obrigatória: as Cachoeiras do Véu da Noiva, com 40 metros, e da Poranga, com 10 metros e uma profunda e verde piscina natural. A trilha da primeira não exige muito. Tem até corrimão pelos 200 metros de subida.
>
> Já o acesso para a Poranga tem íngremes 400 metros. Embora não seja nada assustador, exige muito fôlego. Em dias ensolarados, dá até para arriscar um banho, segundo o guia Rosenil Adriano de Oliveira, de 31 anos. Tome cuidado com a profundidade da piscina - cerca de 12 metros. A paisagem rende boas fotos.
>
> O Parque Nacional do Itatiaia fica aberto 24 horas e o ingresso custa R$ 3,00 por pessoa, R$ 5,00 por veículo de passeio e R$ 10,00 para ônibus e motos. Quem estiver hospedado por lá deve lembrar-se de pegar um visto na recepção do hotel para entrar e sair sem pagar novamente a taxa.
>
> Daniel Cristóvão
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 11:28 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Biodiversidade das montanhas
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Biodiversidade das montanhas
As montanhas parecem impenetráveis monolítos de rocha mas na realidade são uma das principais fontes de biodiversidade do mundo, que acolhem a incontáveis espécies de plantas e animais. Muitas destas espécies já desapareceram das terras baixas, invadidas pela atividade humana. Muitas outras são endêmicas, só existem nas montanhas. Todos nós, seja onde estivermos, temos o dever de proteger a biodiversidade das montanhas, mas os moradores destas zonas são os principais guardiões destes insubstituíveis recursos planetários. Através das gerações, os povos das montanhas adquiriram um conhecimento único e detalhado dos seus ecossistemas. Até o momento, os governos e as organizações internacionais têm, em geral, dessassistido o conhecimento destes povos e a importante função das montanhas na conservação da biodiversidade no mundo.
Adaptação resumida de texto das Nações Unidas.
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 7:41 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Montanhas e o mundo inteiro!
Caros Amigos
Sou Professor de História e meu contato com Educação Ambiental se deu através de um trabalho que realizei sobre Educação para a Cidadania em 1994/1995. Daí em diante tenho me interessado muito pelo assunto e gostaria de montar um projeto para a Escola que leciono, ligada ao Comando da Aeronáutica.
Fiz recentemente um curso de Educação Ambiental pela Universidade de Brasília e tenho me encantado com os temas que giram em torno do Meio Ambiente.
Resido na cidade do Rio de Janeiro e estou diponível para participar de eventos que me possa engrandecer e colaborar para a melhoria do mundo em que vivemos. Meu email pessoal é: thiagobmachado@ajato.com.br
Atenciosamente, 
Thiago Bastos Machado
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 10:40 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Montanhasbrasil a favor da campanha pelo Tibet (http://www.savetibet.org/)
Assunto: Campanha pela independência e autonomia do Tibet e contra as barbaridades praticadas pelo governo Chinês contra os povos das montanhas! (http://www.savetibet.org/)
Prezados amigos das montanhas,
Creio que o encontro em Itatiaia poderia subscrever uma moção de apoio a campanha internacional pelo Tibet. DESDE JÁ, APRESENTO ESTA PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO!
Por favor, vamos conhecer, contribuir e ajudar a campanha mundial pelo TIBET.
Conheçam o sofrimento e a luta deste povo admirável e pacífico clamando por sua liberdade...
Entrem no site da Campanha The International Campaign for Tibet (ICT) e façam a sua parte.
Abraços
André Freyesleben
http://www.savetibet.org/
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 1:55 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Neve no sul do Brasil (Morro da Igreja - Urubici/SC) foto André Freyesleben
Amigos do Grupo,
estou tentando enviar fotos, vou tentar a última vez...
Neve no Morro da Igreja em Urubici/SC. O paraíso...!

abraços
André Freyesleben
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 12:38 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Neve no sul do Brasil (Morro da Igreja - Urubici/SC) foto André Freyesleben
Nossa q foto loka e amigo....nunca pensei q isso pode-se ser possivel aki no brasil lindo memso abraco flavio
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 14, 2002 10:11 AM
Subject: [Montanhas Brasil] apresentação de gente da montanha
Meu nome é Maria Lucia Abaurre Gnerre. Tenho 25 anos, e a sorte de
morar há três anos no alto do Vale da Santa Clara, região de Visconde
de Mauá. Sou mestre em história social pela Unicamp, onde agora faço
doutorado. Estudo roteiros de viagem do séc. XVIII, de viajantes que
cruzavam a Mantiqueira pelas gargantas do Embaú e Registro. Esses
roteiros nos dão descrições belíssimas das montanhas. Neste
seminário, pretendo apresentar, junto com dois outros moradores da
minha região (o Gustavo - que se apresentará em breve, e o Marcão),
uma experiência inicial sobre interpretação ambiental em trilhas da
montanha... É isso! Muito legal o grupo! Mando abaixo uma pequena
contribuição de textos sobre montanhas.
Sobre montanhas, duas passagens: uma de Warren Dean, um historiador
apaixonado pela Mata Atlântica, e a outra de Nietzsche, que merecem
ser lidas, ainda que sejam muito diferentes entre si.
"Acima dessa formação montana um tanto distinta, (...) formou-se o
que foi chamado de "floresta de nuvens". Nos solos encharcados, finos
e ácidos dessas cristas as árvores são anãs e seus galhos nodosos
carregados com uma profusão de orquídeas e bromélias que retiram
sustento das próprias névoas úmidas cheias de nutrientes. Musgos,
liquens e hepáticas são ainda mais favorecidos - revestem galhos e
troncos de um verde-esmeralda. O efeito - a cintilação das gotículas
de orvalho e a imersão em névoa - é totalmente extraterrestre."
(Warren Dean, A Ferro e Fogo - a história e a devastação da mata
atlântica brasileira. S.P.,Cia das Letras, 1996 -p.26)
"Sou um viajante, um escalador de montanhas - dizia de si para si -
não me agradam as planícies e parece que não posso estar muito no
mesmo sítio.
E sejam quais forem os meus destinos e as minhas aventuras, sempre
implicarão uma viagem ou uma ascensão de montanha; nunca se repete
senão a nossa própria experiência."
( F. Niestzsche, Assim Falava Zaratustra, Lisboa, Guimarães Editores, 2000)
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 15, 2002 12:36 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Divulgação de Evento
Fórum da Serra Fina (Pedra da Mina)
Local e data : Passa Quatro/MG, 27 de julho de 2002 (sábado)
* Na Casa da Cultura - Centro
* Aberto ao público. Inscrições grátis no local
Objetivo: A crescente demanda turística no entorno do ponto culminante da Serra da Mantiqueira, a Pedra da Mina (2797m), tem causado preocupação a montanhistas e ambientalistas em função do impacto negativo já percebido e propenso a aumentar. Com o intuito de melhor preparar a região para receber e coordenar este crescente fluxo, harmonizando os diferentes interesses envolvidos (Prefeituras, ecoturismo, montanhistas, proprietários, etc.), a Comissão Pró Serra Fina organizou este Fórum para expor dados, buscar opiniões, sugestões e atitudes pró-ativas.
9:30h às 12:00h 
a.. Abertura : Wilson Siqueira (Prefeito de Passa Quatro) 
b.. Palestra : Lorenzo G. Bagini (geógrafo USP) - Histórico do excursionismo no maciço da Serra Fina desde 1955, situação atual e perspectivas 
c.. Palestra : Cristiano M. Chiessi (geólogo USP) - pesquisa geocientífica do maciço da Serra Fina
14:00h às 18:00h
a.. Exibição inédita de partes do vídeo "A Serra Esquecida" (Wiland Pinsdorf - V filmes) 
b.. Mesa redonda aberta ao público - pauta aberta para temas a serem propostos - (participação de convidados especiais representando instituições governamentais, e não governamentais : IBAMA, FEMESP, e outros a confirmar) e lançamento do site www.serrafina.org
18:00h
Confraternização de encerramento
Maiores informações :
Kleber Rocha kleber.rocha@bra.xerox.com
Lorenzo G. Bagini lobagini@hotmail.com
PM de Passa Quatro _ _ _ (35) 3371 - 2000
 
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Sent: Monday, July 15, 2002 12:36 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Fórum da Serra Fina
FÓRUM DA SERRA FINA
Local : Passa Quatro (MG), na Casa da Cultura (centro).
Data : dia 27 de julho de 2002 (sábado)
Aberto à participação do público. Inscrições gratuitas no local
Apresentação
O crescimento mundial da "indústria do turismo" repercute de forma marcante nos níveis local, nacional e internacional. O ecoturismo se destaca nesse quadro, com um crescimento até 5 vezes maior que o setor tradicional. Assim, a região serrana da Mantiqueira tem sido palco de importantes transformações na sua paisagem, resultado de uma adaptação à demanda deste novo ciclo econômico, o ciclo do turismo.
Em meio a essas transformações, o maciço da Serra Fina (MG/SP), encontra-se em uma situação singular. A preservação involuntária das suas porções mais altas e inacessíveis (por puro desinteresse econômico no passado) aparece hoje como a base de uma nova potencialidade. Não se trata mais de um minério ou de recursos florestais (carvão) ou mesmo de pasto para a pecuária : o recurso do presente é a própria paisagem natural pouco alterada pelas mãos do homem. E o apelo é tanto maior quanto mais "intocada" a paisagem...
Com algumas das maiores altitudes do país (acima dos 2600 metros em diversos pontos), esse maciço rochoso manteve-se isolado por décadas, mesmo após a criação do primeiro parque nacional brasileiro, o Itatiaia, em 1937. Apesar da proximidade entre os maciços (cerca de 10 km), a construção de uma estrada de acesso ao planalto do Itatiaia e a crença na altitude do pico das Agulhas Negras (2789 m) como o ponto mais alto da região, manteve a Serra Fina no anonimato até muito recentemente. Ainda na metade da década de 1990, a Serra Fina recebia um número de montanhistas quase insignificante em termos absolutos e relativos (segundo levantamentos de campo a partir de 1995). Isso se explica em parte devido ao tradicional movimento turístico no Parque Nacional do Itatiaia, associado a um desconhecimento geral sobre a Serra Fina e à grande dificuldade de acesso aos seus picos, o que acabou isolando o maciço. Entretanto, essa inércia espacial que levou ao isolamento da Serra Fina começou a ser vencida a partir do momento em que os altos picos ganharam valor e interesse comercial (turístico), ambiental (preservação de recursos naturais e biodiversidade) e sentimental (montanhismo).
No momento atual, a Serra Fina vem presenciando um aumento considerável no número de excursionistas em suas porções mais altas. Em parte esse aumento na visitação local foi acelerado após a divulgação da medição de altitude da Pedra da Mina no ano 2000. A mudança do ponto culminante da Serra da Mantiqueira, do pico das Agulhas Negras (2789 m) para a Pedra da Mina (2797m), chamou a atenção de muita gente que até então não tinha conhecimento do maciço. Essa divulgação, somada ao crescente movimento turístico (montanhismo e ecoturismo), resultou em um grande aumento do número de visitantes na Serra Fina entre os anos de 2000 e 2002 (cerca de 6 vezes).
Mas esse crescimento não acontece de forma neutra, sem deixar marcas na paisagem. Observa-se que parte do público visitante da Serra Fina não dispõe do conhecimento de técnicas de mínimo impacto (essenciais para a preservação do ecossistema de altitude, extremamente raro e circunscrito). Além disso, as estruturas locais (municípios no entorno do maciço) ainda estão em fase adaptação às novas e crescentes demandas desse tipo de turismo, tanto na sua vertente montanhista como na vertente comercial (agências de turismo).
Dada a situação, agora é o momento de se buscar organizar esse processo, planejando as ações e as estruturas voltadas para o turismo em geral e buscando articular os interesses dos diversos setores envolvidos com a Serra Fina, a saber : proprietários locais, prefeituras, montanhistas, pesquisadores, etc. É com esse intuito que, no Ano Internacional das Montanhas e do Ecoturismo (United Nations International Year of Mountains and International Year of Ecoturism - 2002), a Comissão Pró Serra Fina decidiu pelo Fórum da Serra Fina.
Lorenzo G. Bagini, pela comissão organizadora
 
 Original Message -----
From: Katia Torres <katiatribeiro@bol.com.br>
Sent: Monday, July 15, 2002 11:10 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Um pouco atrasado
Oi Kleber, Cláudio e demais
O prazer é grande em entrar no debate sobre as montanhas com pessoas de
formações e origens tão distintas, o que promete um evento rico e
surpreendente!
Concordo com o Cláudio que é fundamental a ênfase nas pessoas que moram nas
montanhas, e não se trata meramente de uma posição politicamente correta.
Tal ênfase nas pessoas e nas culturas, durante o AIM, se deve à origem
desse movimento, que começou com encontros de populações tradicionais das
maiores cordilheiras do planeta para intercâmbios culturais e busca de
soluções para problemas comuns, que inclui o triste fato das montanhas
serem o palco preferencial das guerrilhas (mais um motivo pra incluir as
favelas cariocas, André...he he, também estou brincando).
Certamente a água é de importância fundamental para todos nós, e está de
fato escasseando. Mas é preciso entender as montanhas e suas peculiaridades
para tratar das várias questões, onde se inclui a água. Acima de tudo as
montanhas são caracterizadas por um grande isolamento, o que torna aliás
fascinante a história dos organismos que as ocupam. O rompimento abrupto
deste isolamento, que para as plantas e animais pode se dar inclusive em
função das mudanças climáticas, causa grandes mudanças ambientais
(inclusive perda de espécies) e culturais, vide os efeitos da indústria do
turismo. Muitas vezes a população nativa não tem como acompanhar o processo
de mudança por conta do isolamento histórico (alguns paralelos podem ser
feitos com as espécies nativas, mas não cabem aqui no momento).
A água é uma das facetas desta questão, e a proteção dos mananciais deve
fazer parte de um conjunto de muitas outras medidas que incluam soluções
econômicas, que não apenas o turismo, que respeitem as peculiaridades
locais e a história das práticas econômicas do país, que fez com que
muitas famílias fossem empurradas para os locais de menos produtividade,
maior isolamento e maiores dificuldades técnicas, em geral nas montanhas.
É preciso buscar soluções técnicas para a economia nas montanhas, é preciso
buscar formas inteligentes de contornar o isolamento sem descaracterizar
totalmente as culturas. Já se tem até um razoável avanço técnico e muitas
vezes o que se precisa é de meios e técnicas de disseminação e incorporação
da informação, ou seja, uma boa extensão rural. Para que estas buscas sejam
efetivas e também financiadas, é preciso valorizar todos os aspectos da
vida nas montanhas, enão apenas os aspectos que no momento nos parecem
emergenciais. Porque quando se for resolver o problema da água, vai-se
esbarrar em dificuldades tão profundas como o fato dos maiores índices de
pobreza serem por vezes encontrados nessas áreas, assim como ausência do
estado e dos serviços públicos e da informação.
Uma questão que me parece central é como contornar e substituir
consistentemente o uso do fogo. As técnicas tradicionais se pautam no uso
intensivo do fogo. O fogo está progressivamente condenado, inclusive em
termos legais, bem como o avnaço em áreas de floresta em regeneração.
Tem-se então de levar alternativas a estas práticas agruiculturais que
envolvem alternar de culturas com florestas, e fogo. Poderíamos discutir
experiências bem sucedidas nessa direção.
Mas é interessante esta origem do movimento, bastante antiga e desconhecida
dos brasileiros que realmente não se vêem como habitantes de um país
montanhoso, com uma cultura específica, atrelada a elas.
Um abraço
Katia
REALIZAÇÃO: Crescente Fértil

APOIO: Parque do Itatiaia 2002 - Ano Internacional das Montanhas Agenda 21

Prefeitura de Itatiaia

PATROCÍNIO: Indústrias Nucleares do Brasil Fundação Luterana de Diaconia

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