
Fórum
Eletrônico MONTANHAS BRASIL
Para
participar do nosso fórum
clique
aqui.
Mensagens de 4 a 15 de
julho
----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 04, 2002 7:16 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Início do Fórum "Montanhas
Brasil" -------------------------------------------------------------------------------- Caros
colegas, Estamos dando início ao fórum eletrônico "Montanhas
Brasil". O fórum é um espaço de articulação para
contribuir na mobilização nacional em torno da importância
planetária das áreas de montanhas e da necessidade de uma gestão
participativa para a sustentabilidade desses ecossistemas.
O foco são as pessoas, as iniciativas e a organização da
sociedade em torno do ecodesenvolvimento das
montanhas. O enfoque é de longo prazo e
processual. "Caminante no hay camino, se hace camino
al
andar..." -------------------------------------------------------------------------------- Em
agosto de 2002, realizaremos o I Encontro "Ecodesenvolvimento de
Montanhas", no Parque Nacional do Itatiaia, como ponto de partida
para o compartilhar de experiências, a discussão e a ação... como
realizar, afinal, um movimento de mobilização
nacional? Até lá, estaremos usando o fórum eletrônico
para preparar o evento de forma participativa e para nos conhecermos
melhor. Com esse intuito, segue a programação premilinar do
evento e, brevemente, alguns resumos de experiências já inscritas
para apresentação. Sua participação é valiosa! "Somos todos
gente de
montanha" -------------------------------------------------------------------------------- O
fórum eletrônico "Montanhas Brasil" começa com 100
participantes. -------------------------------------------------------------------------------- Equipe
Técnica do Evento: André Vieira Ramos de Assis ( andrevra@bol.com.br), Ednilda
Bayde Teixeira ( ednilda.bayde@terra.com.br),
Isabel de Andrade Pinto ( aim.isabel@terra.com.br),
Joana Pires Luiz da Costa ( joana@novanet.com.br), Kátia
Torres Ribeiro ( katiatribeiro@bol.com.br),
Luis Felipe Cesar ( felipe@crescentefertil.org.br) MAIS
INFORMAÇÕES NO SITE www.itatiaia.org.br-------------------------------------------------------------------------------- Isabel
de Andrade Pinto Colina/Itamonte email: aim.isabel@terra.com.brfone:
(35) 91138297
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 05, 2002 8:08 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Gente de montanha
-------------------------------------------------------------------------------- A
importância da gente de montanha. "A comemoração do Ano
Internacional das Montanhas no âmbito nacional é importante porque
os países têm o poder de formular leis e políticas com o objetivo de
garantir o desenvolvimento sustentável das zonas de montanha, que se
desenvolvem com a plena participação de seus moradores. Os
moradores das montanhas são os guardiões dos ecossistemas de
montanha e são eles que vivem mais perto das consequências da
destruição dos mesmos. Seu conhecimento, perspectivas e
participação são vitais para o êxito de qualquer esforço destinado a
proteger o meio ambiente das montanhas e aliviar a
pobreza." Unidade de Coordenação para o Ano Internacional das
Montanhas Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO)
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 05, 2002 1:16 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Gente de Montanha
Olha o casamento de Jose Rufino Braquiária com Maria Capim
Gordura de Pasto, na Colina ! Os noivos ganharam um porquinho, esta
galinha, e uma marmita para almoçar a caminho da roça ...  Fica a pergunta:
como fazer esse movimento do AIM chegar até nossa gente na montanha
?
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 05, 2002 8:48 AM
Subject: [Montanhas Brasil] RES: Gente de montanha
> Galera, > > Encaminho matéria do Econews
sobre Certificação em Ecoturismo, que poderá > ser uma
ferramenta importante na preservação das montanhas ao criar >
referencias de qualidade para as empresas de ecoturismo nem sempre
muito > responsáveis. > > Um abraço >
> Flávio Zen > IERJ - Inst. de Ecoturismo do Rio de
Janeiro > www.ierj.kit.net> www.infotrilhas.hpg.com.br>
mailto:flzen@yahoo.com.br> >
(21) 9912 2416 2696 4101 > > >
------------------ > CONSELHO BRASILEIRO DE TURISMO
SUSTENTÁVEL > > Introdução > O Processo da
Certificação > Por quê Certificação em Turismo? >
Principais Suposições Associadas à Certificação em Turismo
Sustentável > A Certificação do Turismo no Brasil > O
Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável - CBTS > Objetivo
geral da proposta do CBTS > Objetivos específicos da proposta
do CBTS > Introdução > > A Certificação é uma
ferramenta que tem por objetivo identificar ou atestar >
determinada qualidade de um produto ou de seu processo de produção.
Para > garantir credibilidade, deve ser independente
tecnicamente consistente, não > discriminatória, transparente
e voluntária. > > A Certificação do Turismo Sustentável
é um mecanismo não governamental e > voluntário de controle
social sobre a origem de produtos turísticos, > baseados numa
avaliação independente dos aspectos sociais, econômicos e >
ambientais de projetos de infra-estrutura e operações turísticas,
que devem > seguir padrões descritos no conjunto de Princípios
e Critérios elaborados > pelo Conselho Brasileiro de Turismo
Sustentável (CBTS). Esta avaliação é > realizada na prática
utilizando-se uma matriz de indicadores de qualidade > social,
econômica e ambiental de forma regionalizada. Basicamente, o >
objetivo da certificação, ou seja, o componente da atividade
turística a ser > certificado deve ser caracterizado por ser
ambientalmente adequado, > economicamente viável e socialmente
justo. > O Processo da Certificação > > A
certificação permite enviar ao comprador do produto ou serviço
turístico > uma mensagem simples sobre sua qualidade e/ou
característica. > > Para que a mensagem seja atestada é
necessário que um organismo independente > realize uma
verificação da qualidade ou característica, declarada pelo >
empreendedor. A verificação é feita pelo certificador. >
> Para garantir o bom funcionamento da certificação, existe
um organismo > controlador, chamado Credenciador (no caso
brasileiro, o CBTS), que define > as regras e media o
processo. O credenciador controla o certificador e os > demais
atores da certificação. > Por quê Certificação em
Turismo? > > O progressivo debate em torno das questões
ambientais, que teve seu início > na década de 60 e vem se
intensificando ano a ano, está fazendo com que a > sociedade
de forma geral fique mais atenta aos hábitos diários e aos >
impactos destes hábitos no meio ambiente. Houve a socialização
da > "consciência ambiental", antes limitada a um reduzido
número de pessoas, > como cientistas, ativistas ambientais e
funcionários de órgão ambientais > (Kalafatis, Pollard, East,
& Tsogas, 1999; Straughan & Roberts, 1999). Este >
aumento da consciência ambiental deu origem a um novo segmento do
mercado > composto por consumidores com atitudes positivas em
relação a "produtos > verdes" ou a adoção de ética no consumo
(Chon & Singh, 1995; Gobbi, 2000, > Martin &
Simintiras, 1995; Miles, Munilla, & Russell, 1997; Polonsky
& > Ottman, 1998; Strong, 1996; Yam-Tang & Chan,
1998). > > Percebendo esta mudança nas atitudes do
consumidor, diferentes setores > industriais e comerciais
começaram a desenvolver estratégias de marketing e > produção
para adequar seus produtos a padrões ambientais, ou produtos >
ambientalmente corretos, os "produtos verdes". Como exemplo, entre
1990 e > 1995 , no Reino Unido os números de produtos verdes
lançados no mercado > aumentou em 2000 por cento (Salzman,
1991, in Martin & Simintiras, 1995). > Nos Estados Unidos,
um estudo da Green Market Alert verificou que quase 13 > por
cento de todos os novos produtos lançados eram associados a
produtos > verdes, sendo que este número crescia para 41 por
cento em relação a > produtos direcionados ao uso residencial
(Vlosky, Ozanne, & Fontenot, 1999). > > Embora uma
parte das empresas e organizações tenha desenvolvido
produtos > menos impactantes ou sustentáveis, várias outras
criaram produtos com falsas > características ambientais ou
falsamente "esverdearam" seus produtos, por > meio de
campanhas de marketing para atrair consumidores mais
conscientes > (Martin & Simintiras, 1995). No caso do
turismo, Mihalic (1996) descreve > este fenômeno como
"eco-determinantes" para o turismo", quando empresas, >
especialmente agências e operadoras, tentam ampliar o efeito de
marketing de > seus produtos turísticos através da associação
destes com certas palavras, > como turismo ecológico, natural,
romântico, alternativo, humano, leve ou > ativo. Ao fazer
isto, estes empreendimentos auto caracterizam seus produtos >
como verdes mesmo que os mesmos não atendam a nenhum requerimento
para que > sejam classificados como ambientalmente
corretos. > > A necessidade de produtos sustentáveis, a
maior consciência do consumidor e > o falso uso de
eco-determinantes são, portanto, os maiores argumentos a >
favor de programas de certificação. Objetivando propiciar
aos > empreendimentos uma forma de diferenciar produtos
realmente verdes (ou > sustentáveis) dos falsamente verdes, e,
conseqüentemente, atrair o mercado > consumidor mais
consciente, várias organizações tem implementado programas >
de certificação ambiental para diversos produtos, como madeira
(Lucier & > Shepard, 1997; Vlosky et al., 1999) e café
(Gobbi, 2000). > > Embora seja ainda um fenômeno
relativamente recente na indústria do turismo, > de acordo com
um estudo recente sobre programas de certificação da
atividade > elaborado a pedido do WWF-UK, estima-se que mais
de uma centena de selos > internacionais, nacionais ou
regionais estejam sendo removidos para > potencias
consumidores (Synergy, 2000). Este grande número de programas
de > certificação já implementados demonstra a importância
desta estratégia para > a indústria do turismo e para os
objetivos de sustentabilidade. > Principais Suposições
Associadas à Certificação em Turismo Sustentável > >
Pode-se afirmar que os programas de certificação em turismo têm
como > objetivo promover a sustentabilidade da atividade por
meio do aumento da > competitividade de produtos ou destinos
turísticos ambientalmente adequados. > > Os sistemas de
certificação em turismo sustentável buscam fazer com que >
tanto os produtos verdes como os que não são ambientalmente
corretos > (incluindo os "falsos verdes") se afiliem a
programas de certificação > motivados pelo ganho em
competitividade no mercado, levando a uma mudança >
progressiva em favor da maior sustentabilidade de produtos ou
destinos > turísticos. Esta afirmativa é sustentada pelos
seguintes fatos. > 1. Um produto ou destino turístico somente
será certificado se atender a > critérios definidos pela
organização certificadora. > 2. Turistas ambientalmente
conscientes vão dar preferência a produtos ou > destinos
turísticos certificados em detrimento dos não certificados. >
3. Motivados pela possibilidade de maior competitividade, produtos
e > destinos turísticos vão procurar atender a critérios de
certificação em > turismo sustentável. > A Certificação
do Turismo no Brasil > > O Brasil detém significativa e
reconhecida experiência em certificação > florestal (FSC),
desenvolvida com grande sucesso pelo Imaflora, porém na > área
de turismo, apenas algumas iniciativas que envolvem a
certificação > ambiental de produtos e serviços foram
identificadas. No caso da > certificação do turismo, a
consolidação de sua credibilidade perante o > mercado
turístico e o consumidor tem sido dificultada pelo fato de
os > programas existentes direcionarem seu foco apenas para um
tema ou região > específicos. > > Com o objetivo
de desenvolver e executar, de forma independente, um
processo > abrangente e participativo para o desenvolvimento
da Certificação para o > Turismo Sustentável, reuniram-se em
um grupo de trabalho técnicos > especialistas em turismo,
acadêmicos, e ONGs ambientalistas e > conservacionistas, como
a Imaflora e as Fundações SOS Mata Atlântica e WWF >
Brasil. > > Este grupo, que se reúne desde novembro de
2000, vem coordenando o processo > de certificação,
considerando: > o a indústria turística como um todo e não
somente atividades setoriais; > o a sintonia com a estratégia
internacional para certificação do turismo >
sustentável; > o a promoção de uma coalizão entre ONGs
academia, mercado, comunidades e > governos, em todos os
níveis para estabelecer estratégias e a concepção de > um
Plano Nacional para a Certificação do Turismo Sustentável e a
conseqüente > definição dos Padrões de Certificação de
Sustentabilidade para a atividade > turística. > O
Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável - CBTS > > O
CBTS tem como objetivo planejar e implementar uma estratégia
de > certificação que seja participativa, independente e
voluntária, sempre em > consonância com a iniciativa
internacional. A criação deste ente > credenciador
proporcionará ao processo representatividade dos setores >
sociais, ambientais e econômicos envolvidos com o turismo no Brasil
para a > formulação de seus padrões de desempenho para a
sustentabilidade. > > O CBTS será o órgão que possuirá
a independência e a legitimidade para > propor, executar,
avaliar e monitorar a proposta de certificação do turismo > no
Brasil, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento sustentável
do > setor. > Objetivo geral da proposta do CBTS >
> Desenvolver e implementar uma metodologia para a
certificação do turismo > sustentável no Brasil baseada nos
desempenhos econômico, social e ambiental > de produtos,
serviços e destinos turísticos e com caráter independente >
(desenvolvido e controlado pela sociedade), tecnicamente
consistente > (embasamento técnico-científico),
não-discriminatória (de setores ou de > escalas produtivas),
transparente (participação e divulgação ampla do > processo) e
voluntária (participação não obrigatória). > Objetivos
específicos da proposta do CBTS > > - Implantar o
Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável como órgão >
executivo e consultivo da certificação, e também promotor e
controlador do > processo; - Desenvolver estudos para garantir
a participação ampla do > pequeno e médio empresário, apoiando
projetos complementares em capacitação > e estruturando um
fundo de parcerias para financiamento; > > -
Desenvolver os padrões de sustentabilidade do turismo, adequados
à > realidade do mercado brasileiro e construídos a partir de
uma base de > indicadores ecológicos e sócio-culturais
amplamente aceitos; > > - Elaborar estudos que visem
definir critérios mínimos de participação, tal > como um
sistema de pontuação ou graduação, podendo estimular a adesão
do > mercado e seu avanço para melhores níveis de
sustentabilidade; > > - Manter a estratégia brasileira
em sintonia com a iniciativa internacional > para a
certificação do turismo sustentável, desenvolvidos pela
Rainforest > Alliance; > > - Acompanhar as atuais
iniciativas em certificação setoriais, procurando >
estabelecer procedimentos comuns, visando o seu direcionamento para
a > proposta do CBTS; > > - Promover a
capacitação e especialização de auditores em turismo >
sustentável, para avaliações de campo; > > -
Desenvolver estudos e executar a implementação do plano de
marketing > institucional, focado na adesão do mercado (oferta
e demanda) e na promoção > dos empreendimentos
certificados;
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 06, 2002 2:08 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Gente de montanha
Ola pessoal de montanha Concordo com a mensagem do
Zen! desculpa nao estar sendo tao participativo mas estamos um
tanto atarefados, manhana começa o curso do COSMO, 15 dias d
Marumbi, devo vir pra City na quarta? e escrevo com mais calma, por
hora vou colar abaixo o q estamos agitando pra antes do nosso
encontro...Os Cariocas ja fizeram, os Paulistas tambem, os Gauchos
estao peleanso, por aqui vamos nos unindo... Saudações
montanhisticas Ronaldo Franzen NativO! CLUBE PARANAENSE DE
MONTANHISMO Associação Civil sem fins lucrativos, Fundado no
dia 08 de junho de 1978 de Utilidade Pública Estadual pela Lei
n.º 7895 de 1984. Site: www.cpm.hpg.com.brRef.:
Semana da Montanha do Paraná 2002. Cronograma da Semana da
Montanha do Paraná 2002 Dia 30/07: 19 hs,
Abertura da Exposição dos painéis das Ongs convidadas. (
terça)
CPM, AMC, COSMO, SPVS, AMA BAITACA, AM Marumbi, Mater Natura,
UEB, Equilíbrio Natural, 20 hs, Abertura oficial:
"Semana da Montanha do Paraná." Apresentação do Ano Internacional
das Montanhas Agenda 21 Desenvolvimento Sustentável das
Montanhas Convidados: Sr. Prefeito Cássio Tanigushi e outras
autoridades. (SEMA, IAP, BPFLO, CB, PM, COE) 21 hs, Iniciação
ao Montanhismo e Escalada em Rocha Convidados: Representantes dos
Clubes de Montanha. Dia 31/07: 18 hs, vídeo - " A Conquista
do Everest Por Uma Expedição Sulamericana." (
quarta) 19 hs, Programa de Proteção da
Floresta Atlântica Convidado: Valmir Augusto Detzel, Coordenador
Geral do Pró-Atlântica. 20 hs, "Áreas Protegidas da Serra do Mar,
Corredores Ecológicos." Convidado: Tadeu Mota, Diretor de
Biodiversidade do IAP. 21 hs, Escalada em Gelo e Alta
Montanha. Convidado: Gil Piekarz Dia
01/08: 18 hs, vídeo - "Quem é que vai Cuidar
da Serra do Mar" (
quinta) 19 hs, mesa
redonda, "Federação Paranaense de Montanhismo." Convidados:
Representantes das associações e empresas de montanha. CPM, AMC,
COSMO, SPVS, AMA BAITACA, Campo Base, Jaguati, Marumby
Montanhismo, Estilo Aventura, Garra Patas. Dia
02/08: 19 hs, "Conduta consciente em Áreas
de Montanha." (sexta)
Convidado: Maurício Savi 20 hs, Corpo de Socorro em Montanha -
COSMO Convidado: Ernesto Goldfarb, Coordenador Técnico do Corpo
de Socorro em Montanha do Parque Estadual Marumbi. 21 hs,
Encerramento com os resultados do evento. Comissão
organizadora. 22 hs, Confraternização dos
participantes. Local: Secretaria Estadual da Cultura Auditório
Bento Munhoz da Rocha "Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações". (Cap. VI, Art. 225 - Constituição Federal -
1988).
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 06, 2002 2:49 PM
Subject: [Montanhas Brasil] encaminhando...
> encaminhando... > > > > Eles
poderiam ter um filho que se chamasse > > Araucariano
Perdabica da Colina > > e outro chamado > >
Nojatobá Subiuo Muriqui > > e uma filha > >
Agalinha Nãoé Ogavião > > e quem sabe surgiria um
conto... > > > > "O contar estórias, assim como
cantar e rezar, serve como um ato > cerimonial, > >
um modo ancestral e necessário de falar que leva ao enraizamento
terreno > > na linguagem humana" > > Acho que eu
não traduzi bem... > > "The telling of stories, like
singing and praying, would seem to be an > almost > >
ceremonial act, an ancient and necessary mode of speech that tends
the > earthly > > rootedness of human
language." > > Peter Brook in The Empty Space, 1968 >
> > > inté > > Brenner > > >
> > Em resposta das mensagemns de joana:
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 07, 2002 5:42 PM
Subject: [Montanhas Brasil] apresentação
Convidamos os participantes do fórum "Montanhas Brasil" a se
apresentarem aos demais. "Somos todos gente de
montanha" --------------------------------------------------------------------------------
Oi pessoal, Moro na Colina, em Itamonte, desde o início do
século. Sou bióloga e educadora. Adoro as montanhas e a
Serra da Mantiqueira, o que mais gosto mesmo é visitar os diferentes
lugares, as diferentes pessoas. Milhares de lugares e gentes
únicas num mar de diversidade. Preservar essa diversidade é um
desafio imenso, exige reflexão e ação. Estarei junto com vocês
animando esse fórum que espero nos ajude a refletir e
agir. Abraços a
todos, Isabel -------------------------------------------------------------------------------- Sou
Luis Felipe Cesar, coordenador de projetos ambientais da ONG
Crescente Fértil. Vivo na Serrinha do Alambari, que é uma APA do
município de Resende-RJ. Sou quase vizinho do Parque Nacional do
Itatiaia, na Serra da Mantiqueira. Trabalho com apicultura,
arborização e diversos projetos na área do meio ambiente. Estou
especialmente motivado com o Ano Internacional das Montanhas e as
possibilidades proporcionadas por esse processo de mobilização
mundial e nacional, onde o mais importante é o encontro, virtual e
presencial, dos moradores das montanhas. Amo as florestas, as
montanhas e seus diversos
habitantes. Abraços, Felipe -------------------------------------------------------------------------------- Olá! Moro
na Serrinha do Alambari, uma APA do município de Resende,
localizada no entorno do Parque Nacional do Itatiaia. Sou biológa
e adoro a vida na montanha. Estarei fazendo parte da equipe de
infraestrutura do evento de mobilização no Parque Nacional do
Itatiaia. Já estamos planejando um evento bem aconchegante com
cheiro e sabor da montanha. Aguardo vocês em Agosto no
Parque. Abraços,
Ednilda -------------------------------------------------------------------------------- Meu
nome é André Vieira Ramos de Assis, sou engenheiro agrônomo e moro
na Fazenda Serra do Bispo, em Bocaina de Minas, Trabalho no
Ministério da Agricultura e como voluntário em diversas iniciativas
de desenvolvimento rural sustentável, já trabalhei tb com reforma
agrária e venho me dedicando a contribuir com o estudo da
sustentabilidade das unidades produtivas encravadas nas
montanhas. -------------------------------------------------------------------------------- Oi
gente, Meu nome é Joana Luiz da Costa, moro na Colina - Itamonte.
Sou agrônoma e mestranda do CPDA/UFRRJ, onde estudo o
(des)envolvimento na montanha, o que implica também em nosso próprio
envolvimento... por isso espero que nossa oportunidade de interação
seja aproveitada ao máximo, fortalecendo nossa união, o conhecimento
disponibilizado, e nossa capacidade de ação. Bom começo de trabalho
para todos nós! Abraços
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 08, 2002 6:14 PM
Subject: [Montanhas Brasil] O QUE É UMA
MONTANHA? -------------------------------------------------------------------------------- O
QUE É UMA MONTANHA? Resolução n. 3003, de 20 de março de 2002
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de
Preservação Permanente. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas
pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo
Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, e tendo em vista o
disposto nas Leis nos 4.771, de 15 de setembro e 1965, 9.433, de 8
de janeiro de 1997, e o seu Regimento Interno, e Considerando a
função sócio-ambiental da propriedade prevista nos arts. 5º, inciso
XXIII, 170, inciso VI, 182, § 2º, 186, inciso II e 225 da
Constituição e os princípios da prevenção, da precaução e do
poluidor-pagador; Considerando a necessidade de regulamentar o
art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, no que concerne
às Áreas de Preservação Permanente; Considerando as
responsabilidades assumidas pelo Brasil por força da Convenção da
Biodiversidade, de 1992, da Convenção Ramsar, de 1971 e da Convenção
de Washington, de 1940, bem como os compromissos derivados da
Declaração do Rio de Janeiro, de 1992; Considerando que as Áreas
de Preservação Permanente e outros espaços territoriais
especialmente protegidos, como instrumentos de relevante interesse
ambiental, integram o desenvolvimento sustentável, objetivo das
presentes e futuras gerações, resolve: Art. 1º Constitui objeto
da presente Resolução o estabelecimento de parâmetros, definições e
limites referentes às Áreas de Preservação Permanente. Art. 2º
Para os efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes
definições: V - montanha: elevação do terreno com cota em relação
a base superior a trezentos metros;
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, July 09, 2002 10:19 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Inscrição e divulgação de
experiências Oi Pessoal, As experiências cadastradas no evento
serão divulgadas no website www.itatiaia.org. Com isso,
esperamos estar criando um espaço de divulgação e valorização do
trabalho de todos. O fórum é transdiciplinar e são bem vindas
experiências de todos os setores, todas as áreas... é um espaço de
diálogo. Abaixo, como formatar o relato de sua
experiência. até, Isabel
-------------------------------------------------------------------------------- INSCRIÇÃO
- CADASTRO DE EXPERIÊNCIA Para facilitar a inclusão do material
no website, solicitamos que o resumo seja enviado como anexo em
formato Word Arial 12, até 30 linhas, com os seguintes
tópicos: * Título * Autor e Contato * Objetivo *
Metodologia utilizada * Resultado obtido e ampliado * Quais os
principais problemas identificados? * Qual a principal
dificuldade encontrada para a realização desta experiência? * Em
qual dos eixos temáticos listados abaixo a sua experiência pode ser
agrupada? 1. Alívio da pobreza e da
fome; 2. Proteção dos ecossistemas
frágeis de montanha; 3. Conservação
da biodiversidade; 4. Promoção da
paz e da estabilidade; 5. Promoção
do bem estar, modos de vida tradicionais e oportunidades
para as
populações de montanha; 6. Ajuda às
comunidades de montanha na participação das decisões
que afetam a sua vida
e das futuras gerações; Qualquer dúvida entre em contato pelo
email montanhas2002@crescentefertil.org.br
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 08, 2002 11:15 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Mais apresentações
Olá pessoal, Encaminho mais apresentações dos participantes
do fórum... que bom saber de
todos!!!! abraços, Isabel ------------------------------------------------------------------------------- Oi
Pessoal, Meu nome é Vaneza e moro em Bagé, sul do RS. Sou
informata, mas aplico meus conhecimentos na área ambiental. Sou
presidente de uma ONG que desenvolve pequenos projetos de educação e
preservação ambiental. Trabalho como voluntária no Instituto de
Permacultura e Ecovilas da Pampa. É um projeto muito interessante
que trata de um modelo sustentável de viver impactando o menos
possivel o ambiente. Se alguém da galera das montanhas nunca ouviu
falar sobre permacultura, pode visitar o site www.permacultura.org.br.
Entrei no grupo das Montanhas porque acho que qualquer iniciativa na
área de preservação e desenvolvimento sustentável deve ser apoiada e
também porque quero aprender mais sobre montanhas. Aqui na região
não tem muita montanha, alias nenhuma, mas tem a região das guaritas
aqui pertinho (+-80 km) que é uma formação rochosa de milhões de
anos muito linda e boa para escalada. Se alguém quiser conhecer,
pode se hospedar aqui em casa. Um abraço a todos.
-------------------------------------------------------------------------------- Oi
Gente da Montanha, Sou Pedro Alberto Protasio, Empreendedor
Social, estou feliz por participar desta iniciativa, sou um
comtemplador das Montanhas, Montes e Colinas, estou participando
como ouvinte, para aprender mais sobre os caminhos e possibilidades
que existem para que se evolua a qualidade de vida dos habitantes
das Montanhas, trabalho com alimentação ecológica e quero envolver
os produtores das Montanhas em um movimento único e próspero na
busca de uma sociedade mais Justa. Coragem a todos. Pedro
------------------------------------------------------------------------------- Olá
Pessoal, Sou Rander Riceiri Mendes de Souza de Alagoa, sou
Bacharel em Ciencias Contábeis, estudante de Direito, onde curso o
quarto período e tenho como meu mentor em assuntos da montanha um
grande amigos de todos, André Vieira, que já vi sua apresentação,
fui secretario de meio ambiente, de turismo e agora tenho a
incumbencia de secretariar o proprio prefeito, me coloco a
disposição, mesmo com a pouca idade e experiencia perto de tudo que
já vi dos que estão na rede. Atenciosamente, Rander
Ricieri Mendes de Souza Alagoa -
MG -------------------------------------------------------------------------------- Alo
pessoal, Sou de Passa Quatro, Sul de Minas...Terras Altas da
Mantiqueira. Sou engenheiro, presto serviços para a Xerox em
Itatiaia durante a semana e passo os fins de semana entre P4 e
Itajubá onde tenho estadias e família. Sou filho da
Mantiqueira e tenho tomado umas atitudes pessoais e outras
em grupo no sentido de dar uma força para as matas e as nascentes
destas nossas belas e preciosas montanhas. Apoio qualquer
evento neste mesmo sentido, Principalmente se for por
este "corredor montanhoso" que vai de Monte Verde a Airuoca (mais
ou menos) ao qual "pertenço"... Um
abração,
Kleber
Rocha -------------------------------------------------------------------------------- Olá
pessoal, Meu nome é André Freyesleben Ferreira,38, empresário,
ambientalista e fotógrafo. Moro em Florianópolis/SC. Nossa
Ilha capital é conhecida como um dos paraísos do Brasil e apesar de
vivermos rodeados por esse imenso mar verde/azulado, todos os dias o
sol poente encontra as montanhas na Serra do Tabuleiro. E é justo
por esta proximidade com a região serrana que temos a chance de sair
da beira do mar e chegar no Morro da Igreja a 1822 metros de
altitude - no municipio de Urubici - em pouco mais de 2 horas de
viagem. Nesta região costuma nevar durante o inverno propiciando
espetáculos de rara beleza. A hospitalidade do povo das
montanhas também é um dos atrativos da região tão linda e ao mesmo
tempo carente de infra-estrutura para o desenvolvimento do
ecoturismo! Pois é nesta região que encontram-se as montanhas mais
altas do Estado:situadas na Serra Geral, o Morro da Boa
Vista(1827m), Morro da Bela Vista do Guizoni(1823m, Morro da
Igreja(1822m)e o Morro do Campo dos Padres(1790m) formam o conjunto
das mais belas elevações do Planalto Ocidental Catarinense. Uma
região única e riquíssima do ponto de vista ambiental e
paisagístico, abrigando nascentes, florestas de araucárias, campos
naturais, escarpas monumentais e paisagens notáveis. Ameaçadas por
madereiros e plantadores de pinus, sua preservação deverá
constituir-se num símbolo para um Estado preocupado com o turismo,
suas paisagens notáveis e a população das montanhas. Esta a minha
intenção, lutar pela conservação e valorização deste Patrimônio
Natural e Paisagístico no Sul do Brasil! Abraços à todos André
Freyesleben Ferreira andreff@matrix.com.br
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, July 09, 2002 10:14 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Mais apresentações
Olá novamente pessoal, Fico feliz em enviar-lhes mais
apresentações e em constatar o ânimo e a diversidade dos
participantes desse fórum... não é lindo nosso país e sua gente de
montanha? Abraços a
todos, Isabel -------------------------------------------------------------------------------- Oi
pessoal Sou Katia Torres Ribeiro, montanhista há 20 anos e
bióloga quase que por decorrência da ampla vivência nas montanhas.
Tive a felicidade de fazer o doutorado no alto do Itatiaia,
estudando a resistência das plantas ao frio, aos ventos, ao
isolamento, e as relações dessas plantas com as de outros locais
montanhosos. Agora estou tendo mais chance de conhecer as gentes de
lá, que têm a liberadade de dizer que amam o lugar onde estão. As
montanhas não são só paisagem, não são só lugar de lazer, e esse
evento é uma grande chance de mostrar que este país também pode
ser visto como montanhoso, com uma complexidade humana e natural que
tem de ser entendida e respeitada.
-------------------------------------------------------------------------------- Colegas
da montanha, Meu nome é Vinicius Benites e sou pesquisador da
Embrapa Solos. Sou formado em Agronomia pela Universidade Federal de
Viçosa onde fiz também a minha pós graduação. Em minha tese de
mestrado estudei os solos em Campos de Altitude do Parque Estadual
da Serra do Brigadeiro. Encontrei resultados tão interessantes que
resolvi seguir o mesmo tema e na minha tese de Doutorado estudei os
solos de várias unidades de conservação ao longo da Mantiqueira e do
Espinhaço, entre estes os PN da Chapada Diamantina, da Serra do
Cipó, do Caparaó e do Itatiaia, os PE de Ibitipoca, Itacolomi e
Serra do Brigadeiro, além das RPPNs da Serra Verde e do Matutu. Sob
o foco da ciência pude confirmar o quão importante são estes
ambientes quanto a sua riqueza em biodiversidade e quanto a vasta
informação que existe em relação ao solo e sua interação com os
organismos. Minha vontade agora é transmitir a todos
interessados o que aprendi, e tornar de alguma forma útil a
informação que acumulei nos últimos seis anos de minha vida: Tudo
que puder fazer para ajudar na preservação destes ambientes e do
restante deste nosso fabuloso planeta, virá de encontro ao meu
objetivo nesta minha passagem na Terra. Conto com vocês,
Vinicius
-------------------------------------------------------------------------------- Olá
Galera das Montanhas, Estou na Região Metropolitana de Curitiba -
Paraná, onde estamos conseguindo preservar um pouco das montanhas da
Mata Atlântica Brasileira. Sou Apoiador de todos os eventos
ambientais preservacionistas, tanto que em um de meus livros, de
auto-ajuda falo sobre o fascínio que a montanha, montes e elevações
exercem sobre os seres humanos como se comprova através de vários
eventos pelos quais passou a humanidade, as montanhas e elevações
sempre estiveram presentes em nossas vidas, e, onde não existiam
montanhas o homem as edificou: As pirâmides, Zigurates, torre de
babel e muito mais...Filósofos, sensitivos, ufólogos, monges e
espiritualistas principalmente os orientais descrevem muito
bem as energias circudantes nas montanhas e elevações. Por isso
devemos preservar estes santuários naturais que nos foram cedidos
temporáriamente por empréstimo. Diante disso, parabenizo aos
organizadores deste importante evento. Grande Abraço à
todos. A.Villaca Torres - Advogado, Consultor Técnico Ambiental,
partícipe de várias ONGs e escritor site: www.maxpark.com/abencoadas.horas.tristes
livro em segunda edição, bem recomendado pelas comunidades de
brasileiros residentes no
exterior. -------------------------------------------------------------------------------- Olá
galera, Meu nome é Flávio Zen, sou méd. veterinário, guia de
ecoturismo e presidente do IERJ, Instituto de Ecoturismo do Rio de
Janeiro, nossa ong é direcionada a inserir e patrocinar projetos de
educação e preservação ambiental que envolvam guias e operadores de
ecoturismo. Como de coração, somos gente da montanha :))
acompanhamos com apreensão o impacto do ecoturismo nestes tempos de
consumo desenfreado sem o necessário retorno ou preocupação
conservacionista. Assim esperamos poder contribuir e aprender com
todas iniciativas pela montanha. Mais infos sobre nosso trabalho
em www.ierj.kit.net e www.infotrilhas.hpg.com.br
. -------------------------------------------------------------------------------- Ôlá
pessoal da Montanha! Aqui quem fala é o Antônio Leão. Sou guia
nacional, credenciado pela Embratur e pelo Parque Nacional do
Itatiaia e um membro convicto do Grupo Excursionista Agulhas Negras
(GEAN). Moro há 12 anos na Serrinha - Resende/RJ e participo como
voluntário no Projeto Monitor de Ecoturismo de Resende, do qual sou
também o coordenador. Este trabalho pretende mapear e monitorar as
trilhas de Resende e se baseia na mobilização de excursionistas,
guias e moradores das áreas vizinhas aos nossos atrativos naturais.
Atualmente temos 23 voluntários e 22 alunos. Mais informações no
site: www.promonitor.hpg.ig.com.brSaudações
aos Irmãos da Montanha!
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 4:56 PM
Subject: [Montanhas Brasil] O QUE É UMA MONTANHA?
Cara Bel Com a definição encaminhada não temos como evitar
a inclusão das favelas do Rio e toda sua problemática
da questão do AIM!!!!! (é só
bricadeirinha) Abraços André
----- Original Message ----- Data: 10-07-2002 13:51:55
De: doladodela@bol.com.br
Para: montanhasbrasil@grupos.com.br
Assunto: [Montanhas Brasil] Re:O QUE É UMA MONTANHA?
Montanhistas, É com prazer que estou recebendo e-mails
de vocês. Eu moro a 1.900 m de altitude na Serra do Papagaio
em Aiuruoca aonde tenho uma pousada o Abrigo do Lado de Lá.
Estamos sendo infelizmente perseguidos por uns idiotas do Ibama
e do IEF de Minas, eu, a comunidade do Santo Daime em Baependi, e do
Matutu que fazem divisas com as minhas terras. É vegetação de
campos de altitudes, matas de transição, etc... Acontece que
estão fazendo blitz de helicópteros e toda uma força tarefa pra
multar sem dó. Não vêem o trabalho ecológico que estamos
fazendo. Só querem saber de multar. O pessoal do Vale do Matutu
também estão sofrendo represárias. Que país é esse que os
destruidores da natureza estão aí soltinhos e nos ecologistas
somos perseguidos. Está saindo matéria direto na Globo EPTV de
Varginha e J.de Fora. Basta a esses falsos ecologistas do Ibama e
IEF. Chega!!!!!!!!!!!!!!
Mandem críticas para o Ibama de Itamonte MG e o IEF de Varginha
pela falsa preocupação com o meio ambiente e nos ajudem a parar
com essas mentiras. Meu site é: www.doladodela.com.br É
aonde moro e aonde trabalho com a pousada. Um grande abraço
Guilherme Figueiredo
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 2:57 PM
Subject: En: [Montanhas Brasil] Moderação de
mensagem
Olá Guilherme, Nos conhecemos no Matutu e, se não me engano,
te vi no show do Zé Ramalho lá em Itamonte. Estou recebendo
emails de todos os lados sobre os acontecimentos na
Mantiqueira. Acho importante vc poder dar sua versão, mas
sugiro que dê uma pensada na forma de falar... agora temos que ter
muita clareza em como agir, e agir juntos... me preocupa que
seu email dê margem a mais falatório e aumente a bola de neve.
um abração, Isabel.
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 9:10 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Chegando ao Forum
Rio de Janeiro, 10 de julho de 2002 Prezados
companheiros Como uma das fundadoras da Frente em Defesa da APA
da Mantiqueira, e ex-secretária geral desta coalisão que foi tão
ativa nos anos 90 e como presidente do Instituto Sul-Mineiro de
Estudos e de Conservação da Natureza, é com imensa satisfação que
assisto estas iniciativas em prol das nossas regiões
montanhosas. Espero poder interagir intensamente e
proveitosamente com os participantes deste
forum. Atenciosamente Maria Cristina Weyland
Vieira Instituto Sul-Mineiro de Estudos e de Conservação da
Natureza - Presidente Instituto de Ecoturismo do Rio de Janeiro -
Vice Presidente
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 10, 2002 5:18 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Apresentações
"Aprenda a ser guiado por sua consciência, o divino poder do
discernimento dentro de você" Paramahansa Yogananda Olá
pessoal, O Antônio Leão avisa que o site do Projeto Monitor de
Ecoturismo de Resende foi alterado de www.promonitor.hpg.ig.com.br
para http://www.projetomonitor.hpg.ig.com.brAbaixo,
mais apresentações... :
) Isabel -------------------------------------------------------------------------------- Me
chamo Brenner, trago o diploma de bach. em Ciência da Computação
pela UFSCar (São Carlos). Já no último ano (1999) trabalhava com SIG
(Arborização Urbana) junto ao LAPA (Lab.Análise e Planejamento
Ambiental) depois passei pela Alemanha também com SIG (Poluição do
Ar). Desde então tenho estudado muito sobre Biologia, Ecologia e
Meio Ambiente. Tive uma experiência de trabalho com geotecnologias e
Meio Ambiente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul durante um
ano. Agora vim fazer mestrado no INPE (Sensoriamento Remoto) e
minha área de estudo é o ecossistema da Serra da Mantiqueira.
Orientado pelo prof.Dr Dalton Morisson Valeriano desenvolvemos
atualmente o trabalho entitulado: SELEÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES EM
REGIÕES MONTANHOSAS PARA ESTUDOS ECOLÓGICOS DE MANEJO FLORESTAL E DE
IMPACTOS CAUSADOS POR MUDANÇAS GLOBAIS. Sou natural de
Itajubá-MG, aqui pertinho e espero poder
ajudar. Saudações, Brenner -------------------------------------------------------------------------------- Olá
gente, Meu
nome é Antonia Samir,nasci e sempre vivi aqui em Brasília,em uma
cidade satélite,tive pouca oportunidade de viajar e conhecer as
terras altas desse meu país,porém amo e defendo cada iniciativa na
área de preservação ambiental. Eu tenho 42 anos,tenho duas
filhas e tinha desistido de estudar,andava só aguardando a
aposentadoria, lia muito sobre meio ambiente, mas como mera curiosa
sobre o que vinha ocorrendo,um dia resolvi ,lendo um jornal,tentar
entrar em um Mestrado em Planejamento e Gestão
Ambiental,surpreendentemente fui bem classificada,cursei ,defendi
minha dissertação e conheci um grupo , com o qual trabalho,que são
os coletores de plantas ornamentais do cerrado,que é meu povo das
flores,minha vida agora tem outro sentido,amo saber que posso,que
estou ativa,que estou ajudando no resgate do nosso planeta. Me
escrevam,quero muito poder estar aí com
vocês. Beijos
carinhosos e fraternos em
todos. -------------------------------------------------------------------------------- Ola
gente de Montanha Meu nome é Ronaldo Franzen Jr.(NativO!), sou de
Curitiba, Paraná. Frequento as Montanhas desde 1980, participo
voluntariamente desde 1983 do Clube Paranaense de Montanhismo - CPM
( www.cpm.hpg.com.br) , onde
realizamos varios trabalhos na Serra do Mar, desde conscientização
dos frequentadores a mutirões de coleta de lixo e arrumações das
trilhas. Pelo CPM ministramos cursos de Iniciação ao Montanhismo e
Escalada em Rocha. Participo tambem desde a fundação em 1996 do
Corpo de Socorro em Montanha - COSMO ( www.cosmo.org.br) , em
funcionamento no Parque Estadual Marumbi. Profissionalmente tenho
uma empresa a Marumby Montanhismo, onde ministro os mesmos cursos do
CPM , mais Escursionismo de Mínimo Impacto, Escalada em Gelo ( www.altastierras.com)
Trabalho Seguro em Altura, Tecnicas em Ambiente Vertical e Resgate
em AmbienteVertical. Sou instrutor do SENAC-SP de Busca e Resgate do
Curso de Guarda Parques. Espero poder colaborar com o que for
possivel na preservação das Montanhas. Saudações Montanhisticas,
NativO! -------------------------------------------------------------------------------- Olá! Meu
no nome é Renato Mangolin, tenho 24 anos e sou biólogo. Durante a
minha graduação na UERJ trabalhei com a ecologia de pequenos
mamíferos. Com a ajuda de um financiamento da Bat Conservation
comecei um trabalho com a dispersão de sementes por morcegos. Agora,
neste ano, estou um pouco voltado para o lado da educação. Trabalho
com o ensino infantil em uma escola do Leblon e no reflorestamento
de áreas de restinga, com a Fundação Parques e Jardins. Através da
Crescente Fértil, pude participar do projeto Integrando Ações na
Mantiqueira, ministrando aulas para os jovens da Serrinha do
Alambari. Estou feliz com os resultados que estamos obtendo e
gostaria de poder ajudar ainda mais... Assim como todos, estou
disposto a participar deste forum trocando conhecimentos e
experiências que visem a consevação desses ecossistemas
montanhosos... Paz a todos, Renato
Mangolin. -------------------------------------------------------------------------------- Convidamos
os participantes do fórum "Montanhas Brasil" a se apresentarem
aos demais. "Somos todos gente de montanha"
-- Original Message -----
Sent: Thursday, July 11, 2002 6:26 AM
Subject: [Montanhas Brasil] As montanhas são importantes
mas... -------------------------------------------------------------------------------- As
montanhas são importantes Nas montanhas atuam muitos fatores,
ligados entre sí, que repercutem no meio ambiente e no bem-estar de
todos, não somente dos moradores das montanhas mas também nos
moradores das terras baixas. Para entender e apreciar as
montanhas é necessário enxergá-las como sistemas orgánicos
profundamente ligados a nós e a todos os ecossistemas do
mundo. -------------------------------------------------------------------------------- Porque
as montanhas recebem pouca atenção política e legislativa. Os
moradores das montanhas frequentemente carecem de influencia
política. Não são urbanos, muitos são extremamente pobres e
não são o suficientemente numerosos para formar uma massa
crítica. Além disso, os habitantes das montanhas encontram-se
limitados pelo isolamento físico, as diferenças linguísticas e por
falta de serviços de transporte e
comunicação. -------------------------------------------------------------------------------- Unidade
de Coordenação para o Ano Internacional das Montanhas Organização
das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)
----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 11, 2002 9:07 AM
Subject: [Montanhas Brasil] RES: Acontecimentos do
AIM Não desprezando as pessoas das montanhas, mas para
mim, a maior importância das montanhas com relação à vida em si é
que nas montanhas estão as nascentes, a água que desce formando
os nossos rios e esparramando mais vida ao seu percurso, nos
alimentando, aos pássaros, aos peixes, a fauna e
flora enfim. Até nos dando o prazer de ouvir seu burburinho
sonoro... Então quando amparamos as montanhas estamos
paralelamente trabalhando pela salvação das águas, poderia se
chamar Ano das Montanhas e das Águas... (sic)... Um abração
montanhoso, Kleber
----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 11, 2002 12:39 PM
Subject: [Montanhas Brasil] A água das montanhas
A água das montanhas Frequentemente, se diz que as montanhas
são "depósitos de água" da natureza. Graças a seu tamanho e
forma, as montanhas interceptam o ar que circula pelo planeta, este
sobe a alturas onde se condensa, formando nuvens que produzem chuva
e neve. O curso superior de todos os principais rios do mundo
- desde o rio Grande ao Nilo - está nas montanhas. Por isso,
mais da metade da população mundial depende da água das montanhas,
com a qual produz alimentos, eletricidade, faz funcionar a indústria
e, o mais importante, mata a sede. O crescimento demográfico e
a demanda de água aumentam, crescendo assim a possibilidade de
conflito. Nunca antes foi tão importante uma gestão cuidadosa
dos ecossistemas das montanhas e dos recursos hídricos que elas
mantêm, para nossa segurança e sobrevivência a longo
prazo. Adaptação resumida de texto das Nações Unidas.
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 12, 2002 12:08 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Um pouco atrasado
Colegas do grupo, De início, peço perdão por estar me
apresentando só agora. Meu nome é Cláudio Bruna sou agrônomo
formado pela ESALQ-USP, há quinze anos trabalhando com a
criação de búfalos no município de Natividade da Serra-SP, junto a
reserva florestal da Serra do Mar. Desde o fim do ano passado sou
vice-presidente do então fundado Grupo Águas e Montanhas, que tem
como objetivo incentivar o desenvolvimento do município; através
principalmente do turismo e do desenvolvimento sustentável da
agricultura. Tenho, pessoalmente, a convicção de que a
preservação dos recursos naturais deve iniciar pela valorização dos
indivíduos que formam as comunidades próximas a estes. Tenho
observado com felicidade que essa tem sido a tônica nos projetos
suportados pela FAO. E gostaria de ver as atividades
preservacionistas , também no Brasil, sendo enxergadas por esse
prisma. Saudações Cláudio
----- Original Message -----
Sent: Friday, July 12, 2002 1:33 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Itatiaia no inverno
> Amigos do Grupo, > encaminho matéria do
Estadão.com.br vinculada em 02 de Julho sobre o inverno em
Itatiaia. > abraços > André Freyesleben > >
Natureza acolhedora em Itatiaia > > Itatiaia - Os
caxinguelês dão as boas-vindas aos hóspedes do Hotel do Ypê por
volta das 7 horas. A 1.250 metros de altitude, no Parque Nacional de
Itatiaia, eles correm de um lado para o outro, sobem e descem as
árvores rapidamente. Ariscos, os pequenos "esquilos" observam e, em
seguida, fogem durante a tentativa de aproximação. > >
Logo, três crianças, Altino Augusto Nunes Madeira, de 10 anos, e os
irmãos Felipe e Letícia Guedes Sacutti, de 10 e 6 anos,
respectivamente, descem dos chalés com os pais para o café da manhã
e "enlouquecem" na presença dos bichinhos. Vão ao restaurante, mas,
em vez de tomar o café, pegam biscoitos e saem. Ansiosos, esperam
pelos caxinguelês. Os que chegam primeiro levam vantagem e agarram a
bolacha das mãos das crianças, fascinadas com a possibilidade de
tocá-los. > > Este é só o aperitivo entre tantas
outras atrações do Parque Nacional de Itatiaia, criado em 1937, o
primeiro do gênero no País. Além de boas opções de hospedagem e do
frio constante, reúne centenas de espécies de flores, árvores,
animais e insetos. A exemplo de alguns tipos de macacos e das onças,
muitos animais vivem na mata fechada e fogem do contato com os
visitantes. > > Esse paraíso verde, de 30 mil
hectares, também conta com cachoeiras e boas trilhas para
caminhadas. A pedagoga Rosemeire Madeira ressalta a importância de
um lugar como o parque para as crianças. "Eles têm um contato
próximo com a natureza, podem conhecer cachoeiras e ver tudo aquilo
que lêem nos livros", diz. > > Museu - Um começo
animador é o Museu da Fauna e da Flora. Lá, pode-se admirar centenas
de flores, plantas e animais que familiarizam os visitantes com as
riquezas da reserva. Inicia-se o passeio pela calçada da fauna. O
trocadilho refere-se ao nome dado a uma espécie de "calçada da fama
dos bichos", onde registra-se a marca das patas das principais
espécies do parque. > > A seguir, vem o memorial de
animais empalhados. O ar de indignação toma conta de muitos
turistas, mas um comunicado na porta avisa que essa era uma prática
antiga de museus que não é mais utilizada. E lembra: "esses animais
foram encontrados mortos por causas naturais ou por caçadores".
Lembranças de tempos em que os caçadores ainda visitavam o parque e
a fiscalização era nula. > > Hoje é diferente, mas
alguns problemas persistem. O gerente do parque, Léo Nascimento,
está há dois anos e meio no cargo e tem dificuldades para conter
ações predatórias. Segundo ele, o pouco número de fiscais - quatro
pessoas para 30 mil hectares - dificulta o trabalho. >
> Outro problema do local é o grande número de propriedades
particulares, responsáveis por 20 mil hectares. A extração de
palmitos é uma das preocupações. "O palmito-jussara, em extinção,
representa 40% do vegetal do parque e é fonte de alimento para
muitos animais", conta. "A extração pode causar um desastre
ecológico." > > Cachoeiras - O ecoturismo de
contemplação é feito em trilhas e quedas-d´água. São muitas opções,
duas de visita obrigatória: as Cachoeiras do Véu da Noiva, com 40
metros, e da Poranga, com 10 metros e uma profunda e verde piscina
natural. A trilha da primeira não exige muito. Tem até corrimão
pelos 200 metros de subida. > > Já o acesso para a
Poranga tem íngremes 400 metros. Embora não seja nada assustador,
exige muito fôlego. Em dias ensolarados, dá até para arriscar um
banho, segundo o guia Rosenil Adriano de Oliveira, de 31 anos. Tome
cuidado com a profundidade da piscina - cerca de 12 metros. A
paisagem rende boas fotos. > > O Parque Nacional do
Itatiaia fica aberto 24 horas e o ingresso custa R$ 3,00 por pessoa,
R$ 5,00 por veículo de passeio e R$ 10,00 para ônibus e motos. Quem
estiver hospedado por lá deve lembrar-se de pegar um visto na
recepção do hotel para entrar e sair sem pagar novamente a taxa.
> > Daniel Cristóvão
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 11:28 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Biodiversidade das
montanhas -------------------------------------------------------------------------------- Biodiversidade
das montanhas As montanhas parecem impenetráveis monolítos de
rocha mas na realidade são uma das principais fontes de
biodiversidade do mundo, que acolhem a incontáveis espécies de
plantas e animais. Muitas destas espécies já desapareceram das
terras baixas, invadidas pela atividade humana. Muitas outras são
endêmicas, só existem nas montanhas. Todos nós, seja onde
estivermos, temos o dever de proteger a biodiversidade das
montanhas, mas os moradores destas zonas são os principais guardiões
destes insubstituíveis recursos planetários. Através das gerações,
os povos das montanhas adquiriram um conhecimento único e detalhado
dos seus ecossistemas. Até o momento, os governos e as organizações
internacionais têm, em geral, dessassistido o conhecimento destes
povos e a importante função das montanhas na conservação da
biodiversidade no mundo. Adaptação resumida de texto das Nações
Unidas.
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 7:41 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Montanhas e o mundo
inteiro!
Caros Amigos Sou Professor de História e meu contato com
Educação Ambiental se deu através de um trabalho que realizei sobre
Educação para a Cidadania em 1994/1995. Daí em diante tenho me
interessado muito pelo assunto e gostaria de montar um projeto para
a Escola que leciono, ligada ao Comando da Aeronáutica. Fiz
recentemente um curso de Educação Ambiental pela Universidade de
Brasília e tenho me encantado com os temas que giram em torno do
Meio Ambiente. Resido na cidade do Rio de Janeiro e estou
diponível para participar de eventos que me possa engrandecer e
colaborar para a melhoria do mundo em que vivemos. Meu email pessoal
é: thiagobmachado@ajato.com.brAtenciosamente, Thiago
Bastos Machado
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 10:40 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Montanhasbrasil a favor da campanha
pelo Tibet ( http://www.savetibet.org/) Assunto:
Campanha pela independência e autonomia do Tibet e contra as
barbaridades praticadas pelo governo Chinês contra os povos das
montanhas! ( http://www.savetibet.org/) Prezados
amigos das montanhas, Creio que o encontro em Itatiaia poderia
subscrever uma moção de apoio a campanha internacional pelo Tibet.
DESDE JÁ, APRESENTO ESTA PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO! Por favor,
vamos conhecer, contribuir e ajudar a campanha mundial pelo
TIBET. Conheçam o sofrimento e a luta deste povo admirável e
pacífico clamando por sua liberdade... Entrem no site da Campanha
The International Campaign for Tibet (ICT) e façam a sua
parte. Abraços André Freyesleben http://www.savetibet.org/
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 1:55 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Neve no sul do Brasil (Morro da
Igreja - Urubici/SC) foto André Freyesleben
Amigos do Grupo, estou tentando enviar fotos, vou tentar a
última vez... Neve no Morro da Igreja em Urubici/SC. O
paraíso...!
 abraços André Freyesleben
----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 13, 2002 12:38 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Neve no sul do Brasil (Morro da
Igreja - Urubici/SC) foto André Freyesleben
Nossa q foto loka e amigo....nunca pensei q isso pode-se ser
possivel aki no brasil lindo memso abraco
flavio
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 14, 2002 10:11 AM
Subject: [Montanhas Brasil] apresentação de gente da
montanha
Meu nome é Maria Lucia Abaurre Gnerre. Tenho 25 anos, e a sorte
de morar há três anos no alto do Vale da Santa Clara, região de
Visconde de Mauá. Sou mestre em história social pela Unicamp,
onde agora faço doutorado. Estudo roteiros de viagem do séc.
XVIII, de viajantes que cruzavam a Mantiqueira pelas gargantas do
Embaú e Registro. Esses roteiros nos dão descrições belíssimas
das montanhas. Neste seminário, pretendo apresentar, junto com
dois outros moradores da minha região (o Gustavo - que se
apresentará em breve, e o Marcão), uma experiência inicial sobre
interpretação ambiental em trilhas da montanha... É isso! Muito
legal o grupo! Mando abaixo uma pequena contribuição de textos
sobre montanhas. Sobre montanhas, duas passagens: uma de Warren
Dean, um historiador apaixonado pela Mata Atlântica, e a outra de
Nietzsche, que merecem ser lidas, ainda que sejam muito
diferentes entre si. "Acima dessa formação montana um tanto
distinta, (...) formou-se o que foi chamado de "floresta de
nuvens". Nos solos encharcados, finos e ácidos dessas cristas as
árvores são anãs e seus galhos nodosos carregados com uma
profusão de orquídeas e bromélias que retiram sustento das
próprias névoas úmidas cheias de nutrientes. Musgos, liquens e
hepáticas são ainda mais favorecidos - revestem galhos e troncos
de um verde-esmeralda. O efeito - a cintilação das gotículas de
orvalho e a imersão em névoa - é totalmente
extraterrestre." (Warren Dean, A Ferro e Fogo - a história e a
devastação da mata atlântica brasileira. S.P.,Cia das Letras,
1996 -p.26) "Sou um viajante, um escalador de montanhas - dizia
de si para si - não me agradam as planícies e parece que não
posso estar muito no mesmo sítio. E sejam quais forem os meus
destinos e as minhas aventuras, sempre implicarão uma viagem ou
uma ascensão de montanha; nunca se repete senão a nossa própria
experiência." ( F. Niestzsche, Assim Falava Zaratustra, Lisboa,
Guimarães Editores, 2000)
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 15, 2002 12:36 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Divulgação de Evento
Fórum da Serra Fina (Pedra da Mina) Local e data : Passa
Quatro/MG, 27 de julho de 2002 (sábado) * Na Casa da Cultura -
Centro * Aberto ao público. Inscrições grátis no
local Objetivo: A crescente demanda turística no entorno do ponto
culminante da Serra da Mantiqueira, a Pedra da Mina (2797m), tem
causado preocupação a montanhistas e ambientalistas em função do
impacto negativo já percebido e propenso a aumentar. Com o intuito
de melhor preparar a região para receber e coordenar este crescente
fluxo, harmonizando os diferentes interesses envolvidos
(Prefeituras, ecoturismo, montanhistas, proprietários, etc.), a
Comissão Pró Serra Fina organizou este Fórum para expor dados,
buscar opiniões, sugestões e atitudes pró-ativas. 9:30h às
12:00h a.. Abertura : Wilson Siqueira (Prefeito de Passa
Quatro) b.. Palestra : Lorenzo G. Bagini (geógrafo USP) -
Histórico do excursionismo no maciço da Serra Fina desde 1955,
situação atual e perspectivas c.. Palestra : Cristiano M.
Chiessi (geólogo USP) - pesquisa geocientífica do maciço da Serra
Fina 14:00h às 18:00h a.. Exibição inédita de partes do vídeo
"A Serra Esquecida" (Wiland Pinsdorf - V filmes) b.. Mesa
redonda aberta ao público - pauta aberta para temas a serem
propostos - (participação de convidados especiais representando
instituições governamentais, e não governamentais : IBAMA, FEMESP, e
outros a confirmar) e lançamento do site www.serrafina.org 18:00h
Confraternização de encerramento Maiores informações :
Kleber Rocha kleber.rocha@bra.xerox.comLorenzo
G. Bagini lobagini@hotmail.comPM de
Passa Quatro _ _ _ (35) 3371 - 2000
----- Original Message -----
Sent: Monday, July 15, 2002 12:36 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Fórum da Serra Fina
FÓRUM DA SERRA FINA Local : Passa Quatro (MG), na Casa da
Cultura (centro). Data : dia 27 de julho de 2002 (sábado)
Aberto à participação do público. Inscrições gratuitas no
local Apresentação O crescimento mundial da "indústria do
turismo" repercute de forma marcante nos níveis local, nacional e
internacional. O ecoturismo se destaca nesse quadro, com um
crescimento até 5 vezes maior que o setor tradicional. Assim, a
região serrana da Mantiqueira tem sido palco de importantes
transformações na sua paisagem, resultado de uma adaptação à demanda
deste novo ciclo econômico, o ciclo do turismo. Em meio a essas
transformações, o maciço da Serra Fina (MG/SP), encontra-se em uma
situação singular. A preservação involuntária das suas porções mais
altas e inacessíveis (por puro desinteresse econômico no passado)
aparece hoje como a base de uma nova potencialidade. Não se trata
mais de um minério ou de recursos florestais (carvão) ou mesmo de
pasto para a pecuária : o recurso do presente é a própria paisagem
natural pouco alterada pelas mãos do homem. E o apelo é tanto maior
quanto mais "intocada" a paisagem... Com algumas das maiores
altitudes do país (acima dos 2600 metros em diversos pontos), esse
maciço rochoso manteve-se isolado por décadas, mesmo após a criação
do primeiro parque nacional brasileiro, o Itatiaia, em 1937. Apesar
da proximidade entre os maciços (cerca de 10 km), a construção de
uma estrada de acesso ao planalto do Itatiaia e a crença na altitude
do pico das Agulhas Negras (2789 m) como o ponto mais alto da
região, manteve a Serra Fina no anonimato até muito recentemente.
Ainda na metade da década de 1990, a Serra Fina recebia um número de
montanhistas quase insignificante em termos absolutos e relativos
(segundo levantamentos de campo a partir de 1995). Isso se explica
em parte devido ao tradicional movimento turístico no Parque
Nacional do Itatiaia, associado a um desconhecimento geral sobre a
Serra Fina e à grande dificuldade de acesso aos seus picos, o que
acabou isolando o maciço. Entretanto, essa inércia espacial que
levou ao isolamento da Serra Fina começou a ser vencida a partir do
momento em que os altos picos ganharam valor e interesse comercial
(turístico), ambiental (preservação de recursos naturais e
biodiversidade) e sentimental (montanhismo). No momento atual, a
Serra Fina vem presenciando um aumento considerável no número de
excursionistas em suas porções mais altas. Em parte esse aumento na
visitação local foi acelerado após a divulgação da medição de
altitude da Pedra da Mina no ano 2000. A mudança do ponto culminante
da Serra da Mantiqueira, do pico das Agulhas Negras (2789 m) para a
Pedra da Mina (2797m), chamou a atenção de muita gente que até então
não tinha conhecimento do maciço. Essa divulgação, somada ao
crescente movimento turístico (montanhismo e ecoturismo), resultou
em um grande aumento do número de visitantes na Serra Fina entre os
anos de 2000 e 2002 (cerca de 6 vezes). Mas esse crescimento não
acontece de forma neutra, sem deixar marcas na paisagem. Observa-se
que parte do público visitante da Serra Fina não dispõe do
conhecimento de técnicas de mínimo impacto (essenciais para a
preservação do ecossistema de altitude, extremamente raro e
circunscrito). Além disso, as estruturas locais (municípios no
entorno do maciço) ainda estão em fase adaptação às novas e
crescentes demandas desse tipo de turismo, tanto na sua vertente
montanhista como na vertente comercial (agências de turismo).
Dada a situação, agora é o momento de se buscar organizar esse
processo, planejando as ações e as estruturas voltadas para o
turismo em geral e buscando articular os interesses dos diversos
setores envolvidos com a Serra Fina, a saber : proprietários locais,
prefeituras, montanhistas, pesquisadores, etc. É com esse intuito
que, no Ano Internacional das Montanhas e do Ecoturismo (United
Nations International Year of Mountains and International Year of
Ecoturism - 2002), a Comissão Pró Serra Fina decidiu pelo Fórum da
Serra Fina. Lorenzo G. Bagini, pela comissão organizadora
Original Message -----
Sent: Monday, July 15, 2002 11:10 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Um pouco atrasado Oi
Kleber, Cláudio e demais O prazer é grande em entrar no debate
sobre as montanhas com pessoas de formações e origens tão
distintas, o que promete um evento rico
e surpreendente! Concordo com o Cláudio que é fundamental a
ênfase nas pessoas que moram nas montanhas, e não se trata
meramente de uma posição politicamente correta. Tal ênfase nas
pessoas e nas culturas, durante o AIM, se deve à origem desse
movimento, que começou com encontros de populações tradicionais
das maiores cordilheiras do planeta para intercâmbios culturais e
busca de soluções para problemas comuns, que inclui o triste fato
das montanhas serem o palco preferencial das guerrilhas (mais um
motivo pra incluir as favelas cariocas, André...he he, também
estou brincando). Certamente a água é de importância fundamental
para todos nós, e está de fato escasseando. Mas é preciso
entender as montanhas e suas peculiaridades para tratar das
várias questões, onde se inclui a água. Acima de tudo
as montanhas são caracterizadas por um grande isolamento, o que
torna aliás fascinante a história dos organismos que as ocupam. O
rompimento abrupto deste isolamento, que para as plantas e
animais pode se dar inclusive em função das mudanças climáticas,
causa grandes mudanças ambientais (inclusive perda de espécies) e
culturais, vide os efeitos da indústria do turismo. Muitas vezes
a população nativa não tem como acompanhar o processo de mudança
por conta do isolamento histórico (alguns paralelos podem
ser feitos com as espécies nativas, mas não cabem aqui no
momento). A água é uma das facetas desta questão, e a proteção
dos mananciais deve fazer parte de um conjunto de muitas outras
medidas que incluam soluções econômicas, que não apenas o
turismo, que respeitem as peculiaridades locais e a história das
práticas econômicas do país, que fez com que muitas famílias
fossem empurradas para os locais de menos produtividade, maior
isolamento e maiores dificuldades técnicas, em geral nas montanhas.
É preciso buscar soluções técnicas para a economia nas
montanhas, é preciso buscar formas inteligentes de contornar o
isolamento sem descaracterizar totalmente as culturas. Já se tem
até um razoável avanço técnico e muitas vezes o que se precisa é
de meios e técnicas de disseminação e incorporação da informação,
ou seja, uma boa extensão rural. Para que estas buscas
sejam efetivas e também financiadas, é preciso valorizar todos os
aspectos da vida nas montanhas, enão apenas os aspectos que no
momento nos parecem emergenciais. Porque quando se for resolver o
problema da água, vai-se esbarrar em dificuldades tão profundas
como o fato dos maiores índices de pobreza serem por vezes
encontrados nessas áreas, assim como ausência do estado e dos
serviços públicos e da informação. Uma questão que me parece
central é como contornar e substituir consistentemente o uso do
fogo. As técnicas tradicionais se pautam no uso intensivo do
fogo. O fogo está progressivamente condenado, inclusive em termos
legais, bem como o avnaço em áreas de floresta em
regeneração. Tem-se então de levar alternativas a estas práticas
agruiculturais que envolvem alternar de culturas com florestas, e
fogo. Poderíamos discutir experiências bem sucedidas nessa
direção. Mas é interessante esta origem do movimento, bastante
antiga e desconhecida dos brasileiros que realmente não se vêem
como habitantes de um país montanhoso, com uma cultura
específica, atrelada a elas. Um abraço Katia
|