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Histórico O Ano de 2002 foi estabelecido como Ano Internacional das Montanhas pela Organização das Nações Unidas (ONU), que designou à FAO a tarefa de implementar as atividades relacionas ao tema. Centenas de eventos foram realizados em todo o mundo, tendo como principal objetivo criar consciência da importância dos ecossistemas montanhosos. No Brasil, a principal iniciativa foi a realização do seminário de Mobilização Nacional para os Ecossistemas de Montanha, realizado em agosto daquele ano, no Parque Nacional do Itatiaia, com apoio de diversas instituições, inclusive da Fundação Luterana de Diaconia. O evento possibilitou a publicação dos Anais, que reuniu de forma pioneira cerca de 40 experiências realizadas em montanhas brasileiras. Também foram elaboradas e assinadas a Carta pela Mantiqueira e a Carta pelo Ecodesenvolvimento das Montanhas, ambas encaminhadas ao Ministério do Meio Ambiente, produzindo impactos imediatos sobre a região da Mantiqueira e contribuindo para marcar a posição brasileira no cenário internacional, no que se relaciona aos objetivos do Ano das Montanhas. No Fórum Social Mundial de 2003 foi realizada a oficina "Porque Somos Todos Gente de Montanha?", que contribuiu para fortalecer o movimento nacional. E em 11 de dezembro de 2003, no Dia Internacional das Montanhas, encontro realizado no Parque Nacional do Itatiaia, reforçou a mobilização gerando uma segunda versão da Carta das Montanhas, entregue em mãos da Ministra do Meio Ambiente. Nesse período o Ibama criou o Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira. Ao mesmo tempo, o projeto Integrando Ações na Mantiqueira (Crescente Fértil / FLD), entre outras iniciativas, vem contribuindo para a formação de jovens monitores ambientais na região, constituído o embrião do Conselho de Juventude da APA da Mantiqueira. Mesmo com a realização das ações descritas, a mobilização pelas montanhas brasileiras ainda esbarra numa baixa percepção quanto a importância desse ecossistema e todos os serviços ambientais que as montanhas oferecem para os moradores das áreas mais baixas, onde quase sempre se localizam as cidades. Água, lazer, biodiversidade, regulação do clima, são os principais benefícios trazidos pelas montanhas, desde que estejam relativamente preservadas. Os governos, em seus diversos níveis (municipais, estaduais e federal), ainda não incorporaram uma visão de complementaridade entre a cidade e a montanha. As organizações e comunidades que atuam nas montanhas raramente conseguem desenvolver atividades sustentáveis utilizando a marca da montanha como potencializador que possa agregar valor aos seus produtos e serviços. As eleições municipais são uma oportunidade ímpar para renovar os quadros da política local e estabelecer alianças entre os municípios de áreas de montanha, no sentido da construção de políticas integradas, que fortaleçam as possibilidades de desenvolvimento local e regional, ao redor dos maciços. A realização de um seminário de integração municipal possibilitará aumentar conhecimento, somar esforços, construir alianças e influenciar no desenvolvimento de uma política nacional para os ecossistemas de montanha.
Promover a mobilização nacional pelos ecossistemas de montanha e contribuir para a formação de alianças intermunicipais e interinstitucionais, voltadas para a gestão integrada das montanhas, por meio da realização de um seminário participativo, amplamente divulgado, no Dia Internacional das Montanhas.
Prefeitos e vereadores eleitos, dirigentes de associações comunitárias, membros de ONGs, integrantes de Conselho Consultivos de Unidades de Conservação de áreas de montanha.
Contato: Tel.
(24) 33817110 Conheça o material de divulgação do projeto
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