----- Original Message -----
From: <pramos@bsb.netium.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 16, 2002 12:40 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Apresentações
Olá irmãos das montanhas!!!
Tinha que mandar minhas saudações e parabenizar a nós todos pelos
esforços que com prazer dispendemos para conhecer segredos de sua
ciência, quando nos relacionamos com seus habitantes, quando por
puro prazer respiramos seu ar frio e perfumado, escalamos ou
caminhamos e nos unimos para salvar o que resta destes ambientes,
que como bem disse a Kátia Torres, se encontram isolados por uma
questão climática.
Tive o prazer de ser chefe do Itatiaia nos idos 1977 e,
juntamente com o querido professor Élio Gouvea desenvolvemos o
projeto de ampliação do Parque Nacional.
Estarei pelos montes do Itatiaia nos próximos dias. Para
implementar o Plano de Manejo de Fogo. Não se assustem com o termo,
trata-se de desenvolver ações preventivas e preparos para melhorar
as condições de defesa e combate aos incêndios que por ventura com
certeza acontecerão.
Sou o Chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos
Incêndios Florestais - PREVFOGO. Estão por as nossas brigadas das
montanhas, cuidando para que não aconteçam incêndios sem o imediato
combate.
Vou emprestar um trecho da música que fiz para minha mulher,
pensando no ar cheio de aroma do poejo, próximo ao Brejo da
Lapa:
"O amor da montanha está no ar de quem vai lá, andar pelos
campos.....!!!!!"
Saudações de Paz
Paulo Cezar Mendes Ramos
----- Original Message -----
From: <crescente.fertil@crescentefertil.org.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 16, 2002 1:28 AM
Subject: [Montanhas Brasil] PERGUNTAS E RESPOSTAS 2
PERGUNTAS E RESPOSTAS 2
Gostaria de saber mais informações sobre o evento, como por
exemplo:
- Eu terei que apresentar a minha experiência oralmente ? Se sim,
quanto tempo terei ?
Pretendemos possibilitar a apresentação das experiencias
oralmente, embora em quantidade que não se torne demasiado
cansativo. Imaginamos no máximo 15 minutos para cada experiencia.
Haverá espaço para painéis e material de divulgação, para
possibilitar complemento das informações
- Qual o dia e o horário da apresentação ?
Durante a tarde do dia 15 e a manhã do dia 16. A seqüência ainda
será determinada, mas é muito importante que os participantes tanto
apresentem como conheçam as demais experiências para que os
objetivos do encontro sejam atingidos.
- Que recursos eu posso usar: retroprojetor, datashow ? O Parque
Nacional dispõe desses recursos, além de vídeo e projetor de
slides.
Infra-estrutura
Mobilização Nacional Ecodesenvolvimento de Montanhas
Crescente Fértil
crescente.fertil@crescentefertil.org.br
----- Original Message -----
From: <juridico@sosmatatlantica.org.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 16, 2002 4:31 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Re: Apresentações
> Amigos " gente da montanha"(adorei isto),
>
> Fico muito feliz de poder também participar deste fórum. Meu
nome é Elci
> Camargo, sou advogada da Fundação SOS Mata Atlântica e tenho
uma ligação
> muito forte com as montanhas pois minha "luta" começou
quando vi( como
> montanhista)o tanto de beleza e força que estas "senhoras"
transmitiam,
> ensinando-me a responsabilidade de cuidar deste patrimônio
que é de todos
> nós.
>
> Tenho acompanhado a apresentação de todos e sinto que
poderemos contribuir
> (e muito) para um debate sobre estas maravilhas! Percebi que
somos povos da
> montanha, que mesmo longe delas sabemos a sensação e a
importância que têm.
>
> Elci
----- Original Message -----
From: Antônio Traverso Júnior <a.traverso@ig.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 16, 2002 7:18 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Re: Re: Apresentações
Amigos da montanha
Estou aqui tambem defendendo no possível um pedacinho da
Mantiqueira no Vale das Flôres, perto de Visconde de Mauá. Acho que
desta vez juntando as vozes, em coro, talvez possamos ser ouvidos.
Abraço a todos
Toninho
----- Original Message -----
From: <felipe@crescentefertil.org.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 17, 2002 7:32 PM
Subject: [Montanhas Brasil] novs links
Prezados,
Informo sobre novos sites, indicados por participantes desse
forum, com os quais estamos estabelecendo link desde www.itatiaia.org.br : Links da
Montanha
Programa Nazareno Verde - Projeto de Voçorocas
www.dcs.ufla.br/nazareno
Permacultura www.permacultura.org.br
Abrigo do Lado de Lá www.doladodela.com.br
Clube Paranaense de Montanhismo www.cpm.hpg.com.br
Projeto Monitor de Ecoturismo de Resende
http://www.projetomonitor.hpg.ig.com.br
Plantnet / Projeto Integrando Ações na Mantiqueira
www.mantiqueira.org.br
Corpo de Socorro em Montanha
www.cosmo.org.br
Abraços,
Felipe Cesar
Crescente Fértil
(24) 33817110
crescente.fertil@crescentefertil.org.br
----- Original Message -----
From: <pnitatiaia@resenet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, July 18, 2002 8:25 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Incêndio no PNI
DIA 18 DE JULHO
Dia de luto no Parque Nacional do Itatiaia.
Hoje, 18 de julho de 2002, faz 1 (um) ano que um dos maiores
Incêndios foi cometido contra esta Unidade de Conservação.
Repriso o meu artigo:
Sabe com quem está falando?
É com Palmiteiro, Incêndiário, Fulano de Tal.
Atenciosamente,
Léo Nascimento
Chefe do Parque Nacional do Itatiaia
----- Original Message -----
From: <artepmr@resenet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, July 18, 2002 5:39 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Aula Katia Torres - Monitor de
Ecoturismo
PROJETO MONITOR DE ECOTURISMO - RESENDE -RJ
AULA PRÁTICA NO PLANALTO DO ITATIAIA - 20 / JUL / 2002
Com o objetivo de conhecer de perto o trabalho que a Dra Katia
Torres Ribeiro, bióloga e montanhista, desenvolve no planalto do
Parque Nacional do Itatiaia, os alunos do Projeto Monitor de
Ecoturismo de Resende visitaram, no último sábado, dia 20 de julho,
as trilhas que levam às Prateleiras, Pedra da Tartaruga e Pedra da
Maçã. O diretor do Parque, Dr. Léo Nascimento, gentilmente nos
isentou do pagamento da taxa de visitação. Participaram junto comigo
na excursão os voluntários Daniel Beildeck, Valdinei Batista (GEAN),
minha esposa Gisele Ferreira e o nosso filho Arthur Leão, de 6 anos.
Partimos de Resende, às 6h40 da manhã, em um microônibus cedido
pela Secretaria Municipal de Educação de Resende e chegamos no
Abrigo Rebouças às 9 horas. Neste local apresentei aos monitores os
nossos convidados especias: Katia, suas filhas Luisa, 6, e Mariana,
3, e seu marido, o biólogo João Madeira.
Katia concluiu este ano a sua tese de doutorado e o seu tema foi
a rara vegetação que cresc7 sobre as rochas do Itatiaia. Desde 1998
ela realiza suas pesquisas quando então, ainda grávida da Mariana,
acampou por dias no planalto, onde a temperatura freqüentemente fica
abaixo de zero. Em agosto de 2001, ela foi convidada pelo diretor do
PNI para coordenar a equipe que elaborou o plano de ação após o
último grande incêndio. Este plano visava a recuperação das áreas
atingidas pelo fogo e o estabelecimento de normas para o controle da
visitação. Questões como a obrigatoriedade de guias para as
excursões, fechamento de algumas trilhas e a limitação do número de
visitantes são difíceis e polêmicas, mas foram tratadas pela bióloga
com muita sensibilidade e inteligência.
Em sua palestra inicial Katia nos falou sobre algumas espécies de
plantas endêmicas do planalto, que sempre viveram protegidas pelo
isolamento e que agora correm o risco de desaparecer para sempre.
Elas são remanescentes das glaciações que ocorreram há mais de 18
mil anos atrás. "Naquela época as plantas de altitude podem ter
aproveitado o clima seco e frio para se espalharem. Plantas da
cordilheira dos Andes têm parentes no nosso Itatiaia. Quando as
temperaturas voltaram a subir, as florestas voltaram com força e os
campos ficaram mais isolados nas áreas altas, onde o clima
continuava frio e seco", explica Katia. O isolamento permitiu que
algumas plantas evoluíssem para formar novas espécies.
Após esta introdução, iniciamos a trilha que leva às Prateleiras
onde observamos os pseudo caules do capim-de-anta. Apesar da rebrota
acelerada pelas chuvas do verão passado, eles ainda mostram o
aspecto carbonizado causado pelo incêndio. Devido ao seu formato
arredondado e escuro são também chamados de cabeça-de-negro. Katia
nos mostrou que outras plantas crescem sobre as touceiras deste
capim. A cada incêndio as gramíneas ganham mais espaço dominando a
vegetação do planalto. Segundo a bióloga, pode-se dizer que o capim
cria as condições necessárias à sua expansão por serem altamente
inflamáveis sendo ao mesmo tempo capazes de sobreviverem ao fogo.
Dessa maneira, tomam espaço das samambaias, lírios, bromélias e
muitas outras plantas. No final da caminhada fomos contemplados com
a visão das ilhas de vegetação que Katia chama de seu jardim.
Algumas dessas preciosidades levam 150 anos para crescer 50
centimetros! Este jardim parece ter sobrevivido ao terrível incêndio
embora não esteja totalmente a salvo das conseqüências de tantas
décadas de destruição e das ameaças que ainda permanecem, entre elas
o pisoteio dos incautos turistas que tanto apreciam o nosso Parque
do Itatiaia.
Nós do Projeto Monitor de Ecoturismo, por sermos excursionistas e
amantes das Montanhas, admiramos o talento da Katia Torres e nos
identificamos com a sua perseverança e amor pela natureza.
Consideramos por demais valioso o Conhecimento que é capaz de
enfrentar as graves ameaças ao nosso patrimônio natural e não se
deixa acomodar nos confortáveis túmulos que a vida acadêmica muitas
vezes cria para si. Por isso homenageamos a nossa ilustre
palestrante com o brevê com o qual, em Resende, são credenciados os
guias de trilhas da Região das Agulhas Negras. Trata-se apenas de um
emblema que usamos em nossas mochilas e anoraques, mas que para nós
possui um importante significado.
No retorno da nossa caminhada fomos surpreendidos pela
inesgotável energia de Arthur e Luisa (eles normalmente voltam no
colo ou na "cacunda", como diz a Mariana). Os dois formaram um par
de montanhistas invencíveis, principalmente após terem descoberto a
Pedra do Poder, um mistério ainda não desvendado pelos estudiosos do
Itatiaia.
Antônio Leão
Coordenador do Projeto Monitor de Ecoturismo
Membro do GEAN - Grupo excursionista Agulhas Negras
----- Original Message -----
From: <aim.isabel@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Friday, July 19, 2002 7:09 AM
Subject: [Montanhas Brasil] As florestas das montanhas
As florestas das montanhas
A conservação das florestas é decisiva para o equilíbrio
ecológico do mundo. As florestas protegem as bacias hidrográficas
que proporcionam a água doce que é consumida por mais da metade da
população do planeta. Também abrigam a uma quantidade inumerável de
vida silvestre, proporcionam alimentos para as comunidades das
montanhas e são importante fontes de madeira e produtos madereiros.
Mas em muitas partes do mundo as florestas das montanhas correm
muito perigo. Proteger estas florestas e assegurar-lhes uma atenção
adequada constitui uma medida importante para o desenvolvimento
sustentável das montanhas.
Desmatamento, crescimento demográfico e pobreza.
Na última década, as florestas tropicais das montanhas vem
desaparecendo a uma velocidade impressionante. Apesar de ser um
fenômeno complexo, o desmatamento costuma ser favorecido pelo
crescimento demográfico e pela falta de instituições sólidas e
estáveis. Por exemplo, no sudeste da Asia e na China, os moradores
que fugiam das cidades das terras baixas costumavam mudar-se para o
alto da montanha, empurrando os camponeses das montanhas - para quem
a propriedade da terra já é insegura - para maiores altitudes. Mesmo
assim, os novos moradores desmatavam as florestas, colocando em
risco os meios de sustento dos habitantes das montanhas. Nas zonas
altas dos Andes e da África, a situação é um pouco diferente, apesar
das causas originais se parecerem muito. Depois de séculos de
crescimento demográfico e exploração intensiva da terra, as
florestas das montanhas se reduziram a parcelas verdes. Neste caso,
as pessoas das montanhas fogem "montanha abaixo", onde enfrentam
dificuldades ainda maiores para conseguir sobreviver em terras menos
produtivas.
Adaptação resumida de texto das Nações Unidas.
----- Original Message -----
From: <meninas@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Saturday, July 20, 2002 7:54 AM
Subject: [Montanhas Brasil] mais uma: mata e água na Colina
"Ô Bel, escuta aqui, antes a Colina era tudo plantação, esses
morro tudinho plantado com cenoura,
cebola... e o caminhão tinha que passar vazio pelo rio, depois a
gente atravessava a cenoura... tinha que ser assim de tanta água que
tinha... o caminhão cheio não passava... De vinte anos pra cá,
paramos de plantar e agora é tudo mata... então explica: antes era
plantação tinha muita água, agora é mata e a água tá pouca...
ficamos confusos com isso".
(Geni e Célia - moradores tradicionais da Colina)
----- Original Message -----
From: <luciaabaurre@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Saturday, July 20, 2002 5:52 PM
Subject: [Montanhas Brasil] mosquitos em mauá
Amigos das montanhas:
Sobre aquecimento das montanhas, um indicador que tem nos
preocupado
na região de V. Mauá é o aumento dos mosquitos típicos de
clima
quente. O último verão foi o pior neste aspecto segundo
moradores
antigos...
É grave,e tão grave quanto isso, porém mais fácil de ser
solucionado
é o mau uso da linda água que desce desta montanha pelo leito do
rio
Preto e afluentes. Tem canos de esgoto que vão direto pro rio
aqui em
Maringá. Não bastasse o clima que aquece e evapora cada vez
mais
rápido a água, ainda tem a falta total de noção quanto ao uso
desta,
e justo por parte daqueles que vivem das cachoeiras e rios
como
principal atrativo turístico. Mas uma coisa é certa. ANTES DE
ACABARMOS COM A TERRA, ELA ACABARÁ COM A GENTE!
Um abraço a todos, Maria Lucia.
----- Original Message -----
From: <gfischer.joi@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Saturday, July 20, 2002 12:31 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: mais uma: mata e água na
Colina
O CLIMA ESTÁ MUDANDO COM O DESMATAMENTO DA AMAZONIA REGULADORA
DAS ÁGUAS, DA TEMPERATURA NA ATMOSFERA DO NIVEL DE CO2.
Um reflorestamento pequeno não altera o nível dos rios e riachos.
A recuperação do bioma não dever sõ ocorrer com a floresta que
nasceu, mas também no nível da materia organica que deverá se formar
novamente e isso dura muito mais tempo. A matéria organica, o solo
organico e a densidade da floresta com a interação biologica fazem
com que a água seja retida por mais tempo depois das chuvas que hoje
estão sendo diferentes que noutros tempos quando haviam mais áreas
reflorestadas no continente americano.
Sou um pequeno produtor de água que estuda a questão ha 25 anos.
Além de demorada a recuperação de um rio, mais fantasticos são os
custos que tudo isso leva. Não haverá dinheiro suficiente para
recuperar os rios que perdemos.
Estamos consumindo em mais de 30% os recursos naturais do
planeta, sem possibilidades de sustentabilidade. Estamos consumindo
no negativo.
Edis Milaré um advogado, promotor judicial de SP em outras épocas
( Caso Rhodia) nas suas conferencias disputadissimas no Brasil todo,
tem alertado para o cenário catastrofico que acabamos criando nos
últimos 150 anos.
Portanto a vossa confusão tem justificativa. Não é tão simples
assim fazer com que a água doce seja restabelecida em padrões
anteriores.
Gert
----- Original Message -----
From: <aim.isabel@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Saturday, July 20, 2002 7:48 AM
Subject: [Montanhas Brasil] A mudança climática
A mudança climática
As atividades humanas estão repercutindo profundamente no clima
do mundo, e as montanhas são um barômetro desse efeito. Todos os
dias, as tecnologias que consomem combustíveis fósseis produzem e
liberam gazes que reforçam a capacidade de reter o calor da
atmosfera da Terra, com o qual se eleva a temperatura do planeta.
Pela sua altura, inclinação e de acordo com a orientação do sol, as
variações da temperatura repercutem facilmente nos ecossistemas das
montanhas. A medida em que a atmosfera se aquece, os glaciais estão
se derretendo a uma velocidade sem precedentes, e algumas espécies
raras de plantas e animais lutam para sobreviver em espaços cada vez
mais reduzidos. Ao mesmo tempo, os moradores das montanhas formam
parte dos cidadãos mais pobres do planeta e enfrentam dificuldades
maiores para viver. Entender a forma na qual a mudança climática
repercute nas montanhas é vital para que os governos e as
organizações internacionais elaborem estratégias para inverter as
tendências atuais de aquecimento do planeta.
Adaptação resumida de texto das Nações Unidas.
----- Original Message -----
From: <aim.isabel@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Saturday, July 20, 2002 7:52 AM
Subject: [Montanhas Brasil] aquecimento na Colina
Oi pessoal,
Tenho mandado para o fórum alguns resumos dos textos que a ONU
divulgou para a celebração do Ano Internacional das Montanhas.
Espero que todos estejam gostando mas o principal é que possamos
conversar sobre como acontece nas montanhas brasileiras... como
estão nossa água, nossas florestas, nosso clima? Conhecer e
compartilhar nossa realidade é ponto de partida para uma organização
que nos fortaleça na luta pelas nossas montanhas e nossa gente.
Seu José Perez é um dos mais antigos moradores da Colina, já
plantou muita cebola na época em que ainda se podia plantar. Anos
atrás, vendeu suas terras com medo da desapropriação vinda do parque
e hoje se arrepende. Seu Zé e seus filhos estão me ajudando a
construir uma casa de "pau a pique", o que tem rendido muita
conversa. Fui absolutamente desaconselhada a fazer o telhado de
sapê... "hoje em dia dá muita barata, dá muito cupim... antes não
tinha cupim aqui na Colina mas hoje em dia tá mais quente e eles
apareceram."
Abraços a todos,
isabel
----- Original Message -----
From: <alfredoj@resenet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Sunday, July 21, 2002 2:11 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: mais uma: mata e água na
Colina
Olá Isabel
Aqui a mesma coisa.
"Antes era tudo pasto, e nois pra atravessa o rio Preto, tinha
qui se em lugar certo, pois senão a correnteza arrastava até as
mula. Agora depois qui a ripaiada chegou e tudo virou mata as raiz
das arve chupa toda a água e o rio tá secano."
Pois é cumade Isabé, temu qui arrumá jeito de cumo ispricá
preles, as mudanças climáticas ora ocorrendo no planeta.
Abraço
Alfredo Carvalho
----- Original Message -----
From: <pnitatiaia@resenet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Monday, July 22, 2002 4:47 PM
Subject: [Montanhas Brasil] O PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA
INFORMA:
SEGUNDO INCÊNDIO CRIMINOSO NO PARQUE EM MENOS DE 15 DIAS.
Comunicamos que no último dia 21 do corrente mês ocorreu um
incêndio na Serra Negra, Parte Alta do Parque Nacional do Itatiaia,
com destruição de 70 (setenta) hectares de Mata. O referido incêndio
iniciou-se às 08:00 horas de domingo e com ajuda da Brigada do
PREVFOGO do Parque Nacional do Itatiaia contratada pelo IBAMA,
juntamente com a fiscalização, conseguiram debelá-lo às 05:00 horas
deste dia, 22 de julho de 2002.
Esse incêndio ao que tudo indica, também foi criminoso, tendo
como autores os infratores que extraem uma espécie florestal
denominada candeia no interior do Parque Nacional do Itatiaia.
Atenciosamente,
Léo Nascimento
Chefe do Parque Nacional do Itatiaia
----- Original Message -----
From: <samirrocha@zipmail.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 23, 2002 3:39 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Niclevicz
REVISTA ÉPOCA - Edição 218 19/07/2002
encontrado em http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT346279-1655,00.html
Acessado em 23-07-2002
Oito antigos companheiros de escalada deram depoimentos sobre o
alpinista
Waldemar Niclevicz
Ronaldo Frazen, o Nativo
'Estivemos juntos no McKinley, no Alasca, em maio de 1996. A
escalada foi
muito dura. Quando estávamos a 100 metros de desnível do cume, e
a pelo
menos meia hora de caminhada, comecei a sofrer um princípio de
congelamento
nos pés. Niclevicz também -stava com as mãos congelando. A
temperatura era
de 20o C -negativos. Niclevicz tentou me convencer a contar aos
outros alpinistas
que estavam na base que havíamos chegado ao cume. Disse a ele que
não era
certo e me recusei. Conforme fomos descendo a montanha, começamos
a encontrar
outros colegas. 'Summit, summit?, eles perguntavam, querendo
saber se havíamos
chegado ao topo. 'Yes, yes', ele respondia. Quando viu que eu
estava irredutível,
que não iria confirmar aquela mentira, ele parou de inventar
histórias.
No ano seguinte, disse que chegou sozinho ao cume. Duvido.
Conheço sua capacidade,
sei que ele não seria capaz'.
Tomás Gridi Papp
'Conheci Niclevicz no McKinley, em 1996. Ele e Nativo haviam
tentado chegar
ao cume peloWest Rib, uma rota mais difícil. Não conseguiram e
voltaram
pelo caminho convencional. Deixaram as barracas e os equipamentos
para trás.
Quando encontrei com eles, no acampamento, estavam mal, com os
pés e as
mãos congelando. Então fui buscar, junto com meu parceiro, o
alpinista Luiz
Makoto, o material abandonado por eles. Niclevicz é um alpinista
limitado
e sempre contrata gente melhor que ele para fazer os cumes. E
gosta de aparecer.
Em seu projeto deste ano, no Everest, me contaram que os
companheiros dele
vão levar máscaras de oxigênio. Isso para depois ele dizer que
foi o único
brasileiro a chegar ao teto do mundo sem o uso de oxigênio
artificial. Mas
nada garante que ela não vá usar para dormir, por exemplo, o que
já daria
um conforto enorme ao corpo. Isso tudo são especulações em nosso
meio. Não
estou afirmando nada, não posso provar nada. Niclevicz tem seu
mérito. Ele
levantou o nome do alpinismo no Brasil. Faz expedições
comerciais, mas é
persistente, batalhador, corre atrás de patrocínios. O alpinismo
também
precisa de gente como ele'.
José Luiz Hartmann, o Chiquinho
'Fui ao Trango Tower com Niclevicz no ano passado. Sei que a
altitude afeta
o humor, torna as pessoas mais irritadas, mas nada justifica as
atitudes
dele na escalada. Ele é falso, faz joguinho entre os integrantes
da equipe,
cria rivalidades. Como não entende nada de escalada em paredões,
contratou
cinco especialistas. Mas não interessa a ele dividir os louros da
vitórias
? que aliás, nem são dele. Por isso separou o grupo. Escolheu
dois parceiros
para chegar ao cume com ele. Fizemos o trabalho mais duro.
Guiamos a escalada,
fixamos os grampos, as cordas, transportamos equipamento,
mantimentos. Ele
subia depois, passeando. Entendo a posição dele. Enquanto
treinamos duro
nas montanhas, ele gasta saliva com os empresários, corre atrás
de patrocínios.
Seu papel é importante, e bem ou mal ele levantou o nome do
alpinismo no
Brasil. Mas deveria ser humilde o suficiente para reconhecer suas
limitações
e não criar fatos'.
Renato Kalinosk
'Conheço Niclevicz há muito tempo. Somos da mesma cidade,
Curitiba. Tentamos
escalar a Face Sul do Aconcágua, na Argentina, em 1990. É uma das
escaladas
mais difíceis do mundo. Foi lá que Mozart Catão morreu, em 1998.
Eu tinha
mais experiência que ele e por isso fui convidado. O tempo estava
muito
ruim, talvez não estivéssemos preparado, por isso não chegamos ao
final.
Tivemos muitas divergências, estresse de montanha mesmo. O
principal motivo
era que não estávamos no mesmo nível. Niclevicvz era muito
despreparado,
não tinha técnica. Para ter feito todos os cumes que afirma, deve
ter melhorado
muito. Nunca mais escalamos juntos'.
Rodrigo Raineri e Vítor Negrete
'Nós (Rodrigo - na foto à direita - e Vítor - à esquerda)
conquistamos a
Face Sul do Aconcágua, em janeiro deste ano. Foi um evento muito
comentado,
já que fomos acompanhados no acampamento-base por uma equipe da
Rede Globo.
Apesar de nossa experiência de 15 anos nas montanhas, viramos
celebridades
do dia para a noite. Quando voltamos, anunciamos nosso plano ?
escalar o
Everest sem oxigênio. A idéia era ir em maio do próximo ano, pois
assim
teríamos bastante tempo para treinar. Naquela época. Niclevicz
estava anunciando
em entrevistas que iria fazer, nesta temporada, 88 picos com mais
de quatro
mil metros nos Alpes em quatro meses. Temos cópias das matérias
onde ele
fala desse projeto. Mas assim que viu que poderíamos ser os
primeiros brasileiros
a chegar ao monte mais alto do mundo apenas com nosso pulmões,
correu atrás
de patrocínio e atravessou nosso caminho. Em palestras, ele havia
dito anteriormente
que fazer o Everest sem oxigênio era loucura. Engraçado como seus
conceitos
mudaram de uma hora para outra. Mas não tem problema. As
montanhas estão
aí para ser escaladas por toda a eternidade'.
José Luiz Pauletto
'Niclevicz e eu montamos um projeto para o Everest em 1992. Seria
para o
ano seguinte. Um dia, ele chegou esbaforido, gritando: ?Tem uma
expedição
comercial indo para o Everest em uma semana. Se pagar US$ 30 mil,
eles me
levam. Paguei US$ 10 mil adiantados, mas preciso arrumar US$ 20
mil?. Em
seguida, me fez levá-lo até o estúdio do SBT. Queria ser
entrevistado naquele
dia pelo Jô Soares, para ver se despertava a atenção de
patrocinadores,
e assim conseguir o restante do dinheiro. Ele nem foi recebido. A
produção
explicou a ele que todas as entrevistas são gravadas com
antecedência, as
pautas são muito bem analisadas.... Ele saiu de lá chorando como
uma criança.
Niclevicz não tinha condições de ir. Estava sem treinamento. Mas
não se
importava com isso. Queria ir de qualquer jeito. Niclevicz não
mede esforços
para estar em evidência. Não é esse o espírito do montanhismo.
Ele encara
o esporte como um negócio'.
Janaína Araújo Bueno
'Namoramos muito tempo. Entre brigas e reconciliações, foram pelo
menos
quatro anos de relação. Ele me apresentou a escalada em neve.
Estivemos
no K2, nos Alpes, em montanhas da Bolíva e do Peru. Aprendi a
fotografar
e filmar com ele. Tirei muitas, mas muitas fotos dele, em muitos
lugares.
Todas as imagens ficaram com ele. Não fiquei com uma foto sequer.
Depois
do fim do namoro, vi muitas fotografias que reconheci como minhas
publicadas
em jornais e revistas como sendo de outros lugares, onde jamais
havia pisado.
Também vi muitos dados errados sobre as montanhas retratadas,
como altitude
e grafia do nome. Ouço muitas histórias sobre Niclevicz, sei que
muita gente
não gosta dele, mas prefiro acreditar que o erro de identificação
das montanhas
foi dos próprios jornalistas. Deve ter sido engano, e não má-fé.
Nenhuma
dessas fotos tiradas por mim foi publicada com meu crédito. É
sempre o nome
dele que aparece. Mas não me importo'.
----- Original Message -----
From: Katia Torres <katiatribeiro@bol.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 23, 2002 9:39 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Re: mais uma: mata e água na
Colina
Prezado Gert
Sem que seja uma busca intensiva, tenho tentado encontrar boas
análises de
séries temporais de dados meteorológicos para o estado do Rio,
mas ainda
não as consegui. Certamente, como você disse, a redução da
pluviosidade e
da vazão dos rios é fenômeno de larga escala, e no estado do Rio
temos
testemunhado redução em muitos rios e, o que é mais visível para
muitos, em
cachoeiras. Aproveito para solicitar referências de estudos dessa
natureza
no Brasil que porventura alguém desta lista tenha.
Um abraço
Katia
----- Original Message -----
From: <lobagini@hotmail.com>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 24, 2002 10:03 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Fórum da Serra Fina - passeio no
domingo
Informe a todos os participantes do Fórum da Serra Fina
Para o domingo (dia 28) após o Fórum : todos estão convidados
para uma visita guiada à Floresta Nacional de Passa Quatro (Flona
Passa Quatro). Vale ressaltar que essa Unidade de Conservação possui
uma boa estrutura (centro de informações, biblioteca, área de
camping, hospedagem com 32 leitos, etc.) e está localizada
literalmente aos pés do maciço da Serra Fina (junto a uma crista que
poderá futuramente constituir um acesso alternativo e público) para
os montanhistas e ecoturistas. É uma alternativa às propriedades
privadas e também uma excelente forma de controlar o fluxo humano no
maciço usando uma Unidade de Conservação já existente (esse assunto
é tema de pauta da mesa redonda).
Saudações da montanha
Lorenzo G. Bagini, pela comissão organizadora
----- Original Message -----
From: <thiagobmachado@ajato.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 24, 2002 10:30 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: CONFIRMANDO PRESENÇA E
PARTICIPAÇÃO
Caro Luiz Felipe,
Fatos que não podemos controlar, infelizmente, me impedem de
estar presente ao Seminário. Gostaria de ser informado, caso seja
elaborado algum documento posterior.
Atenciosamente,
Thiago Machado
----- Original Message -----
From: <smedbage@alternet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, July 25, 2002 9:00 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Troca de endereço
Caros Amigos das Montanhas,
Gostaria de trocar meu endereço de participação no grupo das
montanhas. O endereço que recebo é do lugar que trabalho e agora
terei que deixa-lo, pois estou saindo para um mestrado em
sostentabilidade, por isso, gostaria de receber o forum do grupo em
meu mail particular que é vaneza@alternet.com.br,
Obrigado e abraços para todos,
Vaneza
----- Original Message -----
From: <aim.isabel@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 24, 2002 3:45 AM
Subject: [Montanhas Brasil] comitês nacionais
As atividades em cada país são de fundamental importância para o
Ano Internacional das Montanhas
Que funções têm os comitês nacionais?
* planificam e organizam a celebração no país
* servem de fórum interdisciplinar para o debate entre todos os
interessados nas questões das montanhas e propiciam as
atividades
* elaboram e executam estratégias nacionais de longo prazo para o
desenvolvimento sustentável das zonas de montanhas
* fomentam a elaboração de políticas e leis favoráveis para as
regiões de montanha
Quem inicia a criação dos comitês nacionais?
* Qualquer pessoa interessada nas montanhas e em seus
moradores
* Os representantes da FAO e de outros organismos da ONU nos
diferentes países
* A principal instituição do país dedicada ao desenvolvimento
sustentável das zonas de montanhas
Como seria uma estratégia nacional?
A estratégia de cada país será diferente porque os países e as
montanhas são diferentes. Um plano nacional podería conter:
* criação de redes para informar e fazer participar a todos os
interessados
* criação de consciência
* definição dos problemas e das prioridades de ação
* criação de capacidades e capacitação
* participação dos moradores das montanhas na tomada de decisões
e nas oportunidades
* elaboração de programas de pesquisa
* elaboração de políticas e leis específicas para as
montanhas
* execução de práticas para o desenvolvimento sustentável das
zonas de montanha
* celebração dos bons resultados
Adaptação resumida de texto das Nações Unidas.
----- Original Message -----
From: <crescente.fertil@crescentefertil.org.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 24, 2002 8:59 PM
Subject: [Montanhas Brasil] CONFIRMANDO PRESENÇA E
PARTICIPAÇÃO
"Seminário de Mobilização para o Ecodesenvolvimento das
Montanhas"
Prezados participantes,
Para confirmar sua presença no seminário, pedimos que seja
efetuado o depósito, ATÉ O DIA 31 DE JULHO, da taxa de inscrição no
valor de R$ 30,00 (trinta reais):
Banco HSBC
Agencia 0259
Conta 0259-02619-55
Em nome de Crescente Fértil - Projetos Ambientais, Culturais e de
Comunicação.
O comprovante de depósito deve ser enviado para o fax
024-33817110, juntamente com as seguintes informações:
NOME:
INSTITUIÇÃO:
ENDEREÇO:
E-MAIL:
ALOJAMENTO: ( ) SIM ( ) NÃO
FORMA DE APRESENTAÇÃO: ( ) painel, ( ) oral, ( ) ambas
TÍTULO DA EXPERIÊNCIA A SER APRESENTADA:
A prioridade das vagas no auditório e nos alojamentos será para
aqueles que cumpram os seguintes critérios:
1. Apresentação de experiências já enviadas e formatadas
2. Envio de confirmação de presença mediante o pagamento da taxa
de inscrição
Obrigado!
Luis Felipe Cesar
p/ Comissão Técnica
----- Original Message -----
From: <villacatorres@hotmail.com>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, July 25, 2002 10:51 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Reiterando a Mensagem
Olá Isabel,
Espeque que desta vez o e-mail chegue compreensível,
repetindo.
Olá Amigos,
Tomamos conhecimento através do site: www.ambientebrasil.com.br
do importante projeto de Lei n° 7075/2002 de autoria do Dep. Federal
Sérgio Carvalho (PSDB-RO). - Como Advogado, embora estando em outro
estado da Federação parabenizo a iniciativa do Cidadão Brasileiro
Sérgio Carvalho, vez que, pouco temos recebido de nossos
representantes no Congresso Nacional.
Devo lembrar aos amantes das montanhas que, na maioria das vezes
tais pesquisas e explorações quase sempre interessantes às empresas
e sempre danosas ao meio ambiente e aos cidadãos, que as MONTANHAS e
suas riquezas tem sido o principal alvo dos exploradores, por isso a
importância do projeto de lei em trâmite. O site da Câmara dos
Deputados é: cidadão@camara.gov.br
e o telefone é: 0800619619 sugerimos aos colegas, divulgação e
apoio ao projeto, bem como a cobrança pela sua tramitação e
aprovação.
Grande Abraço
A.Villaca Torres - Adv., Consultor Técnico Ambiental,
escritor.
villacatorres@hotmail.com
Vejam a íntegra da matéria:
24/07/2002 - PROJETO EXIGE NOTIFICAÇÃO DE EXPLORAÇÃO DO
SUBSOLO
A concessão de autorização para exploração do solo com vistas a
pesquisa ou extração mineral ficará condicionada a prévia
notificação do proprietário das respectivas áreas. A exigência
consta do Projeto de Lei 7057/2002, do Dep. Sérgio Carvalho
(PSDB/RO), apresentado em junho à mesa.
O autor lembra que a Constituição dispõe no Art. 176, que as
jazidas, em lavra ou não e demais recursos minerais e os potenciais
de energia hidráulica, constituem propriedade distinta da do solo,
para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União,
garantida ao concessionário a propriedade do produta da lavra.
Embora reconhecendo a justeza dessa disposição, ele argumenta
que: A CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO "Não leva em conta a necessidade do
prévio CONHECIMENTO DO PROPRIETÁRIO DO SOLO sobre eventual interesse
de pesquisa no subsolo cuja superfície lhe pertence", o que vem
gerando conflitos entre ele e os pesquisadores, originados,
geralmente, do desconhecimento da legislação. E diz: ACREDITAMOS QUE
ESSA ALTERAÇÃO DO CÓDIGO DE MINERAÇÃO TORNARÁ AS RELAÇÃOS MAIS
CORDIAIS E DE BOA FÉ entre os interessados nas pesquisas minerais e
os proprietários do solo, em conformação com os interesses públicos
previstos pela Constituição Federal. A proposta será examinada,
conclusivamente, pelas comissões de Minas e Energia, e de
Constiuição e Justiça e de Redação. (Agência Câmara).
----- Original Message -----
From: <aim.isabel@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Friday, July 26, 2002 11:12 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Caminhando...
Olá pessoal,
Em 20 dias, foram enviadas 60 mensagens ao fórum eletrônico
"Montanhas Brasil".
Tivemos oportunidade de nos apresentar uns aos outros, trocar
idéias e reflexões. Deu para perceber a heterogeneidade e riqueza do
grupo humano que estamos formando e o tamanho do desafio que estamos
nos propondo. FOCO NAS PESSOAS.
As experiências locais inscritas no seminário foram lançadas no
site www.itatiaia.org.br
para que possam ser conhecidas por todos. As que ainda não estão no
ar, estarão sendo incorporadas na próxima semana. FOCO NAS
INICIATIVAS DAS MONTANHAS.
O "Seminário de Mobilização para o Ecodesenvolvimento das
Montanhas" será uma oportunidade de estreitar laços e conversar
sobre nossas experiências, dificuldades e propostas. Os resultados
do evento serão apresentados e discutidos também no fórum
eletrônico. Como realizar, afinal, um movimento de mobilização
nacional? FOCO NA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE.
Continuamos caminhando e vamos construindo o caminho ao
andar...
-------------------------------------------------------------------------------
O fórum eletrônico "Montanhas Brasil" conta agora com 120
participantes.
--------------------------------------------------------------------------------
----- Original Message -----
From: <vocorocas@navinet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Saturday, July 27, 2002 12:51 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Experiências
Seminário de Mobilização para os Ecossistemas de
MontanhaNazareno, 27 de Julho de 2002
2002 - Ano Internacional das Montanhas
Mobilização Nacional Ecodesenvolvimento de Montanhas
Forum Montanhas Brasil
Equipe Técnica:
Parabéns pela publicação das experiências. Gostaria de
acrescentar os nomes dos autores no artigo do Programa Nazareno
Verde.
Autores: FERREIRA, R.R.M(1); FERREIRA, V.M (1); RIBEIRO,M.T.F
(2).; SILVA,M.L.N (3).; FERREIRA, L.R.M(1).; SILVA,F.(1)
(1) Programa Nazareno Verde- Prefeitura Municipal de Nazareno-
Fundo Nacional do Meio Ambiente- Ministério do Meio Ambiente
(2) Universidade Federal da Bahia (UFBA)- Departamento de
Administração e Economia
(3) Universidade Federal de Lavras (UFLA)- Departamento de
Ciência do Solo
Muito Obrigado
Rogério Resende Martins Ferreira
----- Original Message -----
From: <rwb_tao@yahoo.com>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Monday, July 29, 2002 11:09 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Ola amigos.......
> Ola amigos,
> sou biologo e faço parte de um grupo que esta se
> unindo para contruir uma ONG , que por enquanto virá
> com o nome IGMA (Instituto Gamarra do Meio Ambiente).
> Gamarra é um vale no municipio de Baependi-MG, onde se
> encontra além da população rural muito grande, alguns
> pequenos povoados como Piracicaba.
> Um dos principais objetivos é a valorização do "saber
> local" com relação a sua farmacopéia caseira (plantas
> medicinais e outras formas de cura), o outro ponto é a
> valorização do local, da terra e de suas riquezas,
> como sabemos a região de montanhas é rica em belezas
> naturais como as lindas quedas d'agua que não são
> visitadas nem pelos moradores e perdem o valor
> turistico e de educação ambiental. Então tentamos
> pensar em um modo de ajudar a estruturar meios
> economicamente rentáveis e ecologicamente corretos
> para uma população com poucas expectativas como a
> região de Caxambu e Baependi (MG), pessoas que não tem
> mais agricultura ou pecuaria e fogem pras cidades que
> não suportam tamanha demanda de serviços públicos
> (saude, escola, etc).
> Não sabia sobre o encontro, então logo que soube
> mandei esdte mail para pedir, ajuda, informações e
> começar uma relação que pode nos acrescentar muito.
> obrigado pela atenção.
> Rangel W. Batista.
----- Original Message -----
From: <andreff@matrix.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Monday, July 29, 2002 12:58 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re:Neve no sul do Brasil (Morro da
Igreja - Urubici/SC) foto André Freyesleben
> Amigos do Grupo,
> SEXTA-FEIRA, dia 26,na Agência do Banco do Brasil da cidade
de URUBICI/SC, inaugurei uma exposição de fotografias sobre neve,
montanhas e cachoeiras da região. A exposição vai até o dia 09 de
Agosto e possivelmente segue para a cidade de Lages (onde será
ampliada) e depois Florianópolis.
> Se por acaso alguém passar pela região, estão
convidados.
> APROVEITEI A OPORTUNIDADE PARA ENTREGAR AO PREFEITO, UM KIT
COMPLETO DA FAO/ONU, SOBRE O ANO INTERNACIONAL DAS MONTANHAS. Uma
ong foi criada com o objetivo de proteger as nascentes dos rios
inseridos na bacia hidrográfica do rio canoas. Estamos
trabalhando...
> Abraços
> André Freyesleben (andreff@matrix.com.br)
>
> Neve no Morro da Igreja em Urubici/SC. O paraíso a 1.822
metros de altitude.
> abraços
> André Freyesleben
----- Original Message -----
From: <mbsczak@hotmail.com>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Monday, July 29, 2002 4:46 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Localização da Sede do Parque
Nacional Itatiaia!
Ola, Meu nome é Muriel Bartz Szymczak e eu com mais alguns
companheiros (inscritos como intituição: IELUSC, Faculdade de
Turismo com ênfase em Meio Ambiente) estamos inscritos para o
Seminário. Alguns de nós irão de carro, porém acho que eu e mais
outros iremos de ônibus. Gostaríamos de saber qual é a melhor
baldiação para nosso roteiro. Sairemos de Joinville/SC até São Paulo
e de São Poulo teremos que pegar outro ônibus para o Parque, aí está
a questão, de São Paulo, que ônibus pegaremos e para onde exatamente
temos que ir (município) para chegar a entrada do Parque? Se puderem
me responder com alguns detalhes, até de preço (pois daqui é difícil
conseguirmos contato com empresas de ônibus paulistas) e horário
ficarei muitíssimo agradecido!!! Obrigado!!!
Outra questão é que fizemos nossa inscrição pela internet hoje
(29/07/02), não haverá problema quanto a confirmção né? É que nos
atrasamos por problemas de quantidade de pessoal e transporte!!!!
Por favor, para nós o acontecimento deste seminário é de muitíssima
importância. Novamente Obrigado!!!!
Espero ve-los pessoalmente para agradece-los!! Valeu!!
Muriel Bartz Szymczak - JLLE- 2002
----- Original Message -----
From: <kleber.rocha@bra.xerox.com>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 30, 2002 9:01 AM
Subject: [Montanhas Brasil] RES: Re: inscrição
Prezado Gert Roland
Sei que não ajuda muito, mas concordo com tudo que você falou,
peço
desculpas em nome de muitos brasileiros conscientes como você e
agradeço em
nome da natureza todo este seu esforço, pode ter certeza que não
foi em vão,
você pode dormir em paz porque fez a sua parte de forma
fenomenal. Seu
exemplo nos anima a continuar apesar de toda esta bandalheira que
nosso país
cultiva e contra a qual somos inofensivos apesar da nossa boa
vontade...
Deus lhe pague...
Kleber Rocha
----- Original Message -----
From: <vocorocas@navinet.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, August 01, 2002 11:13 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Experiências
Seminário de Mobilização para os Ecossistemas de Montanha
Caros amig@s do Fórum das Montanhas.
Tudo bom?
Antes de tudo agradecer e parabenizar a coordenação do fórum pela
excelente e importantíssima iniciativa.
Bom demais!!!
Atualmente aqui em Nazareno estamos colaborando no processo de
formação do comitê de Bacia Hidrográfica do Alto do Rio Grande que
abrange desde as nascentes nos municípios das Terras Altas da
Mantiqueira até o encontro do Rio Grande com o Rio das Mortes em
Lavras -MG. Nazareno situa-se a 50 Km de Lavras e de São João Del
Rei. Participam também desse processo a UFLA, a Emater MG, o Ibama,
a Cemig, algumas prefeituras e também Ongs e pessoas interessadas no
processo que está se iniciando. Dessa forma estamos cadastrando
pessoas e entidades interessadas. Podem ser de toda a bacia do Rio
Grande e não apenas na sua parte Alta. Assim coloco-me à disposição
para maiores esclarecimentos e informações. Seria um prazer imenso
coseguir aliados desse Fórum. "Uuunidos, Minha gente, somos um."
Estaremos também apresentando nosso trabalho no Seminario e
aguardamos contatos pessoais
Vinicius Martins Ferreira
Coordenador Geral do Programa Nazareno Verde
Tel (35) 3842 1407
(32) 3371 6946 - 3371 9250
vocorocas@navinet.com.br
----- Original Message -----
From: <villacatorres@hotmail.com>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, August 01, 2002 11:19 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: RES: Re: inscrição
Olá Companheiro Gert,
Como vc sabe, na Região Metropolitana de Curitiba "Capital que se
diz ecológica" enfrento problema semelhante um mau empresário e
órgãos do Governo Estadual e Municipal encobertam a destruição de
uma montanha para mineração, ao lado de 140 proprietários de imóveis
rurais, agricultores, chácaras de lazer e turismo, inclusive a
minha.
Estou a 23 anos investindo neste lugar, próximo à devastação.
Estou tendo grande prejuízo, mas duas coisas me animam à continuar,
quais sejam:
1. Nestes anos todos, fiz a minha parte não somente recuperando o
meio ambiente, quanto auxiliei muitas pessoas do entorno gerando
empregos e desenvolvendo a consciência preservacionista. Quero crer
que animais, plantas, rios, peixes e pássaros que consegui salvar já
me são o bastante para compreender ter valido a pena o trabalho,
empenho e dedicação. Ganhei saúde, paz e melhor qualidade de vida,
vez que: A NATUREZA DEVOLVE EM DOBRO O QUE RECEBE, fiz a minha
parte!
2.Em nome da protetividade, estou ajuizando ação civil pública
contra às Administrações Públicas para reverter este estado de
coisas e já temos conseguido algumas vitórias. É natural que às
vezes não consigamos nossos intentos como imaginamos, mas certamente
os atingiremos de outras maneiras, pela persistência e luta
preservacionista.
Por isso companheiro não desanime, seu esforço foi, é e será
reconhecido, o que vale é a sua consciência. Certamente você, como
empreendedor que é encontrará a melhor saída para o caso em
tela.
Parabéns ao Companheiro Kleber pela sua nobre e reconhecida
atitude, poucas pessoas são capazes de assumir, talvez um princípio
de culpabilidade de terceiros.
Vá em frente Companheiro!
Grande Abraço.
A.Villaca Torres
----- Original Message -----
From: <gfischer.joi@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Friday, August 02, 2002 9:06 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Re: Experiências
Seminário de Mobilização para os Ecossistemas de MontanhaPrezados
Em Jonville-SC - 500.000 habitantes, o comitê de bacia do Rio
Cubatão Norte, manancial que abastece de água a cidade, depois de 2
anos de trabalhos oferecidos voluntariamente por entidades sem fins
lucrativos da sociedade civil organizada - ONGs e entidades do
governo - foram surpreendidas com uma eleição relampago de surpresa,
que objetivou eleger como presidente um funcionario do maior
consumidor industrial individual de água da bacia. Desde então o
comando da água esta nas mãos dessa organização e a sociedade que
teve todo o trabalho de organiza-lo não sabe mais de nada.
Recomendo aos organizadores que cuidem muito com essa situação,
pois do contrario, o que se aparentava ser um bem positivo para os
consumidores e produtores de água, passou a ser um pesadelo.
O comitê de bacia do Rio Cubatão Norte em Joinville, precede a
privatização da água para poucos.
Por outro lado, uma só empresa industrial da cidade, já conseguiu
adquirir imoveis dentro dessa bacia, correspondendo a mais de 80% de
áreas privadas. A privatização da água em Joinville, é portanto uma
realidade.
Abraços
GERT ROLAND FISCHER - ENG. AGR. - Fundador da APREMA-SC e da
FUNSEE.
www.ekolink.com.br
ambiente@ekolink.com.br
gestao@ekolink.com.br
----- Original Message -----
From: Luiz Midéa <midea@netzoom.psi.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Friday, August 02, 2002 11:50 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Participar do Fórum
Oi pessoal
Parece que vocês já criaram uma montanha de boas mensagens! É
muito bom sentir a sinergia que está construindo o Encontro. As
montanhas são o ponto de encontro do céu com a terra ( segundo o I
Ching ) e sempre inspiram seus amantes a subir e descortinar os
horizontes longíquos. Um encontro das (e nas) montanhas só podia nos
trazer isso. Nascentes de idéias, nuvens de sonhos e mirantes de um
futuro melhor.
Bom, estou contente de estar chegando nessa montanha virtual. Meu
nome é Luiz Midéa e vivo a 12 anos em uma aldeia nas montanhas do
Matutu. Quando morava em meu sítio em São Lourenço, aos pés da Serra
da Mantiqueira, no sul de Minas, gostava de enxergar, ao longe, o
perfil azulado das serras e senti-las me atraindo. Foi uma linda e
inesquecível aventura quando pude, pela primeira vez, percorrê-las a
cavalo, conhecendo seus riachos e seus habitantes de forte etnia.
Cavalgando
muitas vezes, desde Baependi até Mauá, passando pelas capitingas,
serras verdes e montes belos, pude comer, pelas trilhas, pinhão na
brasa com queijo parmesão fresco e descobrir locais, agradáveis
apriscos , que até hoje são segredo para muitos. Coisas
inacreditáveis para os tempos globalizados de hoje, mas que as
montanhas, sempre sagradas, guardam como um tesouro vivo. Enfim,
tantas belezas singelas encontrei, que desde então eu me tornei um
filho ardente da " Mãetiqueira".
Hoje faço parte de uma comunidade de mais ou menos 150 pessoas,
entre crianças e adultos, que vieram dos centros urbanos em busca de
alternativas de vida no campo. Diante da necessidade de traduzir
nossa proposta e trabalho para a sociedade, acabamos instituindo uma
organização, a Fundação Matutu, que mantém diversos projetos que
posso, em outra ocasião, relatar nesse Fórum eletrônico.
Pessoalmente, desenvolvo o projeto de uma unidade rural de auto
suficiência com 88 hectares, o Patrimônio, localizado dentro de
nossa área associada, que abrange aproximadamente 3000 hectares da
Serra do Papagaio. Porém, entre as atividades comunitárias,
artísticas, espirituais, pedagógicas, apícolas e outras tantas que
as habilidades pessoais implantaram por aqui, nossa experiência como
grupo é o que de melhor eu já participei na vida. A cada dia
desejamos que mais pessoas possam partilhar essa vivência, aqui ou
em qualquer outra montanha do mundo. Não que não existam problemas (
e como! ). Tantos que preferimos chamá-los de desafios para não
desanimar. Desafios de relacionamentos, financeiros, ecológicos,
sociais e culturais. Mas a verdade é que, para nós, não existe outro
caminho. Criar e/ou fortalecer núcleos comunitários, que tragam
novamente ( ou conservem ) uma escala humana de vida, onde a
economia local , o convívio com a Natureza e o conhecimento
ancestral ( além da amizade verdadeira ) resgatem a sustentabilidade
perdida. Sair das profundezas abissais do oceano da massificação e
do consumismo em direção aos cumes claros, plenos de oxigênio, da
existência singular e cooperativa.
Para terminar, agradeço de coração a iniciativa dos organizadores
desse belo Encontro e também pela oportunidade de poder participar
com tanta gente bonita. Que tudo isso nos traga uma real mudança de
altitude.
Estou a disposição no midea@netzoom.psi.br
----- Original Message -----
From: <gfischer.joi@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Sunday, August 04, 2002 11:06 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Re: Re: RES: Re: inscrição
> Companheiros Villa e Kleber,
>
> agradeço as bondosas e confortantes sugestões e palavras de
encorajamento.
> Coloco os projetos AFRICANUS e Caixa D'ÁGUA a disposição dos
amigos para
> estudos e visitação.
> Precisamos organizar uma associação ou um instituto de
estudos de areas
> recuperadas para que possamos receber apoio, observação,
educação ambiental,
> cenário de aulas praticas para cursos afins, proteção,
reconhecimento e
> valorização por entidades internacionais, essas sim, que tem
mostrado
> compreensão para com o problema que nenhum candidato atual,
quer seja para
> deputado, para governador ou Presidente, tem em seus
programas futuros
> propostas neste sentido.
> Perguntei para o ex-candidato Suplicy (pai do supla ) qual
seriam as
> propostas como presidente do Brasil para os novos e
terríveis cenários das
> mudanças climaticas ? Nem Ciro Gomes, nem Luiz Henrique da
Silveira (
> candidato ao Governo de SC e ex prefeito de Joinville)
tiveram qualquer
> resposta racional. O pior, desconheciam totalmente o tema do
protocolo de
> KIOTO e da Rio+10.
> O candidato Fabrio Feldmann, está tão somente interessado em
incrementar o
> seu negócio particular de venda de creditos de carbono,
quando for reeleito
> deputado Federal. A venda de creditos de carbono,
representam nossos
> projetos que sequestraram o CO2 que foi lançado pelos
poluidores na
> atmosfera que assim estão criando o efeito estufa e o
aquecimento global com
> sérias consequencias para a manutenção da raça humana no
planeta. O que se
> pretende vender, sem que saibamos, são os nossos creditos
para os poluideres
> americanos por termos reflorestado montanhas com o s nossos
recursos
> privados. Fotografarão nossas montanhas, anexarão escrituras
frias e
> declararão que foram eles que as plantaram e assim auferirão
lucros
> fantasticos para os seus descendentes, que assim terão mais
capital para se
> defenderem das violências do clima e de uma sociedade em
convulsão.
> Minhas previsões podem ser assustadoras, mas nossos filhos e
netos
> certamente nos enviarão aos CÉUS, mensagens dos desastres e
das catástrofes
> que vão eliminando milhões de seres indefesos.
>
> A seguir passo mensagem que enviei para os profissionais da
imprensa de SC:
>
> Abraço a todos.
>
> Gert Roland Fischer
----- Original Message -----
From: <aim.isabel@terra.com.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 07, 2002 4:51 PM
Subject: [Montanhas Brasil] Entre a teoria e a prática: como
percorrer o caminho?
"Muito tempo pode se passar antes que a lei do amor seja
reconhecida nos assuntos internos. As engrenagens do governo se
interpõem e escondem os corações das pessoas uns dos outros"
Mahatma Gandhi
Oi pessoal,
Estamos chegando perto do nosso encontro lá no Parque Nacional do
Itatiaia e não deixo de me questionar como fazer o movimento do AIM
chegar aos moradores tradicionais das montanhas brasileiras. Nos
discursos oficiais a importância da população local é resguardada,
mas o que acontece na prática?
Na Colina, a ocupação por pessoas provenientes dos grandes
centros urbanos é crescente e acelerada... em dois anos a mudança
foi assustadora. Mas poucos chegam com respeito, não tanto por
maldade mas por ignorância mesmo. O poço onde as crianças tomavam
banho no verão foi desfeito por um dos novos moradores, carioca e
novo proprietário da terra... "não quero bagunça aqui". Outro,
chegando de São Paulo, declarou não querer ninguém perto das
jabuticabeiras que vivem no pedaço de terra adquirido.
E aí? como falar de meio ambiente com jovens que veêm seu meio -
o rio onde cresceram brincando e suas jabuticabeiras amigas - sendo
cercado e proibido pelo poder econômico? "ô bel, o pessoal que vem
de fora, os ricos, estão comprando tudo... daqui a pouco não temos
mais espaço, vamos ficar sem espaço". Afinal de contas, de que
"desenvolvimento sustentável" estamos falando?
Abraços a todos,
Isabel
----- Original Message -----
From: <montanhas2002@crescentefertil.org.br>
To: <montanhasbrasil@grupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 10:05 AM
Subject: [Montanhas Brasil] Fw: Boletín extraoficial del AIM No.
12 - Junio y Julio de 2002
Boletín extraoficial del AIM No. 12 - Junio y Julio de
2002Estimados colegas y amigos:
Tenemos el gusto de presentarles la duodécima edición del boletín
extraoficial del AIM. Los invitamos a circular el boletín entre
otras personas y organizaciones posiblemente interesadas.
En el caso de que no hayan recibido una o más de las edicións
anteriores y deseen recibirlas, les rogamos nos lo hagan saber.
Atentamente,
Douglas McGuire
Oficial Forestal Superior
Jefe, Unidad de Coordinación - AIM-2002
Departamento de Montes - D486
Organización de las Naciones Unidas para la
Agricultura y la Alimentación
Roma, Italia
Correo eléctronico: info@montanas2002.org
Sitio en internet: www.montanas2002.org
<<IYM Newsletter 12-June-July02-S.zip>>
Boletín
Junio y julio de 2002
Tenemos el gusto de presentarles el 12° boletín de los
acontecimientos y actividades correspondientes al Año Internacional
de las Montañas. El boletín fué elaborado por la Unidad de
Coordinación del Año Internacional de las Montañas, de la
Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la
Alimentación (FAO), principal organismo de la Organización de las
Naciones Unidas responsable de la coordinación del Año.
Prosigue el apoyo de los países a las montañas
Desde el pasado boletín, Camerún y Nigeria formaron sus
respectivos comités nacionales para celebrar el Año Internacional de
las Montañas, de manera que la cifra de países que ya establecieron
o están organizando sus comités nacionales o mecanismos similares
asciende a 68.
Si desea información sobre contactos y noticias de los comités
nacionales del Año Internacional de las Montañas, visite las páginas
de los países en la sección de noticias del sitio web del Año
Internacional de las Montañas:
www.montanas2002.org/action/action.html
Las montañas, protagonistas en la Cumbre sobre la Alimentación:
cinco años después
El 13 de junio, durante la Cumbre Mundial sobre la Alimentación:
cinco años después, se celebró en la Sede de la FAO, en Roma, un
acto colateral especial sobre el desarrollo sostenible de las
montañas. El evento fué organizado por la FAO en colaboración con el
Grupo de Orientación del Año Internacional de las Montañas, Cerca de
120 delegados de organizaciones de las Naciones Unidas,
organizaciones no gubernamentales y de los gobiernos de distintos
países, asistieron al acto. Los participantes pudieron informarse
acerca de una investigación que la FAO conduce actualmente, según la
cual, una parte desproporcionada de la población que padece más
hambre y sufre de malnutrición crónica, vive en las zonas
montañosas. El Grupo del Año Internacional de las Montañas aprovechó
la ocasión para presentar una declaración de compromiso para
desplegar una acción de largo plazo en las montañas. El Grupo
exhortó a otros países a sumarse a la declaración. Los 15 países
participante en el Grupo de Orientación son:
a.. Austria
b.. Bután
c.. Bolivia
d.. Eslovenia
e.. Etiopía
f.. Francia
g.. Guatemala
h.. Italia
i.. Islandia
j.. Jamaica
k.. Kirguistán
l.. Lesotho
m.. Perú
n.. RDP Lao
o.. Suiza
La declaración del Grupo de Orientación del Año Internacional de
las Montañas (en inglés, por el momento) figura en:
www.mountains2002.org/n-declaration.html
La reunión de Huaraz produce una declaración sobre los
ecosistemas montañosos
Del 12 al 14 de junio de 2002, cerca de 300 participantes de 16
países asistieron a la II Reunión internacional sobre ecosistemas
montañosos: "Perú, país de montañas hacia el 2020: el agua, la vida
y la producción", celebrada en Huaraz, Perú. En la reunión se puso
de relieve que el Perú es un país montañoso, y que las regiones
montañosas tropicales revisten una importancia mundial. En el curso
de la reunión también progresó la preparación del Programa Nacional
de las Montañas del Perú, siendo además decisiva para la promoción
de iniciativas y cooperación con los programas de otros países que
se ocupan de las montañas, tanto en la región andina como más allá
de ésta. Los representantes de los 16 países formularon la
Declaración de Huaraz sobre el desarrollo sostenible de los
ecosistemas montañosos. La declaración exhorta a los gobiernos de
los países de las regiones montañosas a concertar acciones para
ofrecer apoyo, en particular modo, a la utilización y gestión
sostenibles d los recursos hídricos, la promoción de la diversidad
biológica y cultural, y el desarrollo de procesos de producción en
los ecosistemas montañosos.
La Declaración de Huaraz sobre el desarrollo sostenible de los
ecosistemas montañosos está disponible en el sitio web del Año
Internacional de las Montañas:
www.montanas2002.org/archive/news/huarezdec.html
Para obtener más información sobre esta conferencia consulte: www.condesan.org/peruAIM2002/
o diríjase a:
Ministra Consejera Maria Cecilia Rozas,
Directora de Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible,
Ministerio de Relaciones Exteriores del Perú,
Lampa 545, Lima 1, Perú
Tel.: (+51-1) 3112627
Fax: (+51-1) 3112628
Correo electrónico: mrozas@rree.gob.pe.
Conferencia destaca la agricultura sostenible y el desarrollo
rural en las montañas
Del 16 al 20 de junio se celebró en Adelboden, Suiza, la
Conferencia internacional sobre agricultura y desarrollo rural
sostenible en las montañas, en la cual participaron 200
representantes de las comunidades de las montañas, los gobiernos,
organizaciones internacionales y la sociedad civil de alrededor de
50 países. La conferencia fué organizada por la Oficina Federal de
Agricultura de Suiza, en estrecha colaboración con la FAO, con el
propósito de fomentar la comunicación, la solidaridad y la
divulgación de información respecto a los retos y posibilidades de
la agricultura y el desarrollo rural sostenible (ADRS) en las
regiones montañosas. Al concluir la conferencia, los delegados
adoptaron la Declaración de Adelboden sobre la ADRS en las Montañas.
La Declaración sostiene que la población de las montañas debería
tener mejor acceso a los mercados y servicios de financiación, y que
ésta debería recibir una compensación justa por los bienes y
servicios ambientales y de tra índole, que prestan las zonas
montañosas. La declaración será presentada en la Cumbre Mundial
sobre el Desarrollo Sostenible a celebrarse en Johannesburgo, del 26
de agosto al 4 de septiembre, así como en la Cumbre Mundial sobre
las Montañas de Bishkek, Kirguistán, que se llevará a cabo del 28 de
octubre al 1° de noviembre.
La información sobre la conferencia, inclusive la Declaración de
Adelboden sobre el ADRS en las Montañas está disponible en:
www.sard-m2002.ch/s/declaration_s.pdf
Más acontecimientos sobre las montañas
Las declaraciones que fueron elaboradas en los principales
acontecimientos mundiales de junio han contribuido a consolidar el
apoyo nacional e internacional en favor de las políticas de
protección de los ecosistemas montañosos y a mejorar el bienestar de
las comunidades de estas zonas. Otros acontecimientos recientes han
hecho valiosos aportes al conocimiento relacionado con la mejor
manera de aplicar políticas coherentes para el desarrollo sostenible
de las montañas, entrelas cuales cabe citar:
p.. La 4a Consulta internacional sobre bosques alpinos:
"Lecciones aprendidas, cambios sociales y el futuro después de
2002", (celebrada entre el 26 y el 28 de junio, en Pamplona,
España), organizada por el Observatorio Europeo de los Bosques de
Montaña (EOFM) y los gobiernos de España y Francia, y;
q.. La Experiencia Alpina, dedicada a otras regiones montañosas
(celebrada entre el 27 de junio y el 3 de julio, en Berchtesgaden,
Alemania), conferencia organizada por la Comisión Internacional de
Protección Alpina (CIPRA), el Programa de las Naciones Unidas para
el Medio Ambiente (PNUMA), la República Federal de Alemania y la
Sociedad Alemana de Cooperación Técnica (GTZ).
Para estar al día sobre los últimos acontecimientos alpinos,
consulte el calendario del Año Internacional de las Montañas:
www.montanas2002.org/eventos/
Proceso de alianza para realizar actividades de largo plazo en
las regiones de montaña
Durante el 4° periodo de sesiones del Comité Preparatorio de la
Cumbre Mundial sobre el Desarrollo Sostenible, celebrado en Bali,
Indonesia, del 27 de mayo al 7 de junio, se concluyó una propuesta
formal para formar una nueva alianza internacional para el
desarrollo sostenible de las regiones de montaña.
Tanto la Declaración del Grupo de Orientación del Año
Internacional de las Montañas, como la Declaración de Adelboden
sobre la ADRS en las Montañas, apoyan explícitamente esta alianza,
mientras que diferentes países han manifestado su interés en
participar en ella. La alianza se presentará durante la Cumbre
Mundial sobre el Desarrollo Sostenible, a celebrarse en
Johannesburgo, Sudáfrica, del 26 de agosto al 4 de septiembre.
La propuesta de alianza será presentada, en breve, en el sitio
web del Año Internacional de las Montañas.
Si desea más información sobre esta alianza, diríjase a la Unidad
de Coordinación del Año Internacional de las Montañas: info@montanas2002.org.
Hacen falta más recursos de las montañas
El Instituto Panos y la Unión Internacional para la Conservación
de la Naturaleza y sus Recursos (UICN) han publicado sendos
documentos que ofrecen un útil panorama general y ejemplos claros de
los retos que enfrentan los pobladores de las montañas y sus
ecosistemas.
"Grandes intereses: el futuro de las sociedades de las montañas",
una publicación del Instituto Panos, examina distintos aspectos del
desarrollo de las montañas. Las citas de las declaraciones hechas
por los pobladores de las montañas, tomadas del Programa de
testimonio oral Voces de las montañas, del Instituto Panos,
contribuyen a dar un rostro humano a los problemas que éstos
enfrentan. Par solicitar el documento " Grandes intereses: el futuro
de las sociedades de las montañas", o acceder al mismo en formato
pdf, visite el sitio web del Instituto Panos:
www.panos.org.uk/environment/high_stakes_mountain_societies.htm
(en inglés)
"Mountain High", el último número de la revista World
Conservation de la UICN contiene artículos de expertos en el
desarrollo sostenible de las montañas. Para solicitar un ejemplar de
"Mountain High" o leer sus artículos en formato pdf, visite el sitio
web de la UICN:
www.iucn.org/bookstore/bulletin/mountain-high.htm
(en inglés)
Comuníquese con nosotros:
Si desea obtener más información, visite el sitio web del Año
Internacional de las Montañas: www.montanas2002.org, o
escriba a la Unidad de Coordinación del Año Internacional de las
Montañas en la FAO: info@montanas2002.org.